A Eneida de Virgílio Contada às Crianças e ao Povo
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A Eneida é um clássico no verdadeiro entendimento da palavra, nesta versão especialmente dedicada aos jovens. O peso que esta obra pode exercer, a influência que pode ter na educação de quem a lê, não deve ser desconsiderado. É uma história marcante, uma viagem para a vida, um ensinamento de valores.
Escrita pelo poeta romano Virgílio, e dada postumamente a conhecer no século I, A Eneida é um dos expoentes da cultura latina, um exemplo poético que influenciou Camões, Dante Alighieri ou John Milton. O próprio Virgílio, aliás, demorando doze anos a escrevê-la, inspirou- se naquele que é hoje entendido como o seu equivalente na cultura grega, Homero, particularmente no que este deixou na Ilíada e na Odisseia.
O grande poema de A Eneida narra um tempo de lendárias mitologias, de uma correspondência entre humanos extraordinários e deuses poderosos, de viagens longas e guerras impiedosas, carregando de simbolismo o poder do Império Romano sob o comando de Augusto.
Acompanhe-se, então, a fantástica saga do herói Eneias, o troiano refugiado que, salvo dos gregos, viaja pelo Mediterrâneo até chegar à península itálica… deixando marcas eternas pelos séculos.
Com esta admirável adaptação de João de Barros, podemos todos aprender, miúdos ou graúdos, de forma simples e divertida, a inspiradora mensagem desta épica aventura.
JOÃO DE BARROS
Escritor, pedagogo e político português nascido a 4 de fevereiro de 1881, na Figueira da Foz.
Concluiu, em 1904, o curso de Direito pela Universidade de Coimbra e exerceu docência no Liceu Central de Coimbra, no Liceu do Carmo, em Lisboa, e no Liceu Alexandre Herculano, no Porto. Em 1907, recebeu uma bolsa de estudo, para realizar uma missão oficial de estudos, visitando vários estabelecimentos de ensino de diversos países da Europa, o que lhe permitiu adquirir conhecimentos sobre a Educação Nova e os recentes métodos de pedagogia moderna.
Em 1909, durante o 2.º Congresso Pedagógico, defendeu a importância da Cartilha Maternal (1876) para a reestruturação do sistema educativo e proferiu diversas conferências sobre literatura portuguesa, na Université Nouvelle , em Bruxelas, que foram publicadas, em 1910, sob o título La Littérature Portugaise . Nesse ano, integrou-se na Loja Maçónica Solidariedade, em Lisboa, sob o nome João de Deus.
A partir de 1913, tornou-se membro da Academia das Ciências de Lisboa e, desde 1920, sócio da Academia Brasileira de Letras. Em 1915, juntamente com o escritor brasileiro Paulo Barreto, fundou a revista Atlântida.
Como escritor, publicou obras importantes, como Versos (1897), Algas (1898), A Escola e o Futuro (1908), Terra Florida (1909), A Reforma da Instrução Pública (1911), A República e a Escola (1914), Presenças Eternas (1943) e muitos outros títulos.
Para além disso, fez várias adaptações dos clássicos da literatura para crianças e para o povo, tais como Os Lusíadas Contados às Crianças e Lembrados ao Povo (1930), Viriato Trágico (1940), A Eneida de Virgílio (1947) e Viagens de Gulliver (1957). As suas principais preocupações foram combater o analfabetismo, promover uma educação nacionalista e preparar os indivíduos para o futuro e para a integração na sociedade.
Enquanto político, ocupou o cargo de secretário-geral e diretor-geral da Instrução Pública do Ministério do Interior. Foi deputado pelo Partido Democrático e ministro dos Negócios Estrangeiros.
Recebeu várias distinções das quais se destacam: a Ordem Leopoldo II do governo belga, em 1920; a Grã-Cruz da Ordem de Cristo do Presidente da República português, em 1923; a Grã-Cruz da Ordem El Sol del Peru do Presidente da República peruano, em 1925; a Grã-Cruz da Ordem do Cruzeiro do Sul, em 1944, do Presidente da República do Brasil, que lhe atribuiu ainda várias outras medalhas.
João de Barros faleceu a 25 de outubro de 1960, em Lisboa.
Informação adicional
Dimensões (C x L x A) | 150 × 230 cm |
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