Guardar O Fogo
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Os cento e quatro poemas que compõem Guardar o Fogo constituem um conjunto coeso, organizado em torno do eixo da criação literária. Se, em obras anteriores de Joaquim Pessoa, esta temática nunca deixou de estar presente, aqui, o processo da criatividade poética é o cerne, a espinha dorsal, o corpo do corpus.
Complexa na sua aparente simplicidade, jogando com a vertente ora lírica ora prosaica da linguagem, a poesia de Guardar o Fogo, com profundas raízes na “Mãe-terra”, é impetuosa, apaixonada, intimista, luminosa, impregnada de sensualidade. Mas, em concomitância, é uma poesia de pendor existencialista, subtil e afavelmente irónica, terna e doce, com laivos de sombra, inquietação e anticonformismo, um vislumbre e anelo do “azul”, como o azur de Baudelaire ou o um pouco mais de azul de Mário de Sá-Carneiro. A obra deixa transparecer um poeta amadurecido, mais sereno, cujo crescimento no ofício continua a surpreender e a encantar. In Prefácio, Maria da Conceição Andrade & Maria Fernanda Navarro
Joaquim Pessoa
Joaquim Maria Pessoa (Barreiro, 22 de fevereiro de 1948), conhecido por Joaquim Pessoa, é um poeta, artista plástico, publicitário e estudioso de arte pré-histórica português.
Com formação na área de marketing e da publicidade, foi diretor criativo e diretor-geral de várias agências de publicidade e autor ou co-autor de diversos programas de televisão (1000 Imagens, Rua Sésamo, 45 Anos de Publicidade em Portugal, etc.). Foi diretor pedagógico e professor da cadeira de Publicidade no Instituto de Marketing e Publicidade, em Lisboa, e professor no Instituto Dom Afonso III, em Loulé.
Desempenhou durante seis anos (1988-1994) o cargo de director da Sociedade Portuguesa de Autores. em colaboração com Luís Machado, organizou em 1983 o I Encontro Peninsular de Poesia, que reuniu prestigiados nomes da poesia ibérica. Conta com mais de 600 recitais da sua poesia, realizados em Portugal e no estrangeiro. Foi director literário da Litexa Editora, diretor do jornal Poetas & Trovadores, colaborador das revistas Sílex e Vértice e do jornal a Bola.
Foi um dos fundadores da cooperativa artística Toma Lá Disco, com Ary dos Santos, Fernando Tordo, Carlos Mendes, Paulo de Carvalho e Luiz Villas-Boas, entre outros. Viu o seu nome ser atribuído a arruamentos na Baixa da Banheira (concelho da Moita) e no Poceirão (concelho de Palmela).
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Informação adicional
Dimensões (C x L x A) | 16 × 23 cm |
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