A Governação à Lupa das Operações Críticas
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A construção de uma ordem comum no plural, segundo uma distribuição justa dos bens, contém em si um desafio de redução do pluralismo conduzindo ou não a experiências opressoras (Thévenot, 2011) sobre a diversidade e sobre a singularidade. As políticas públicas e os profissionais do cuidar do outro (Dubet 2002; Breviglieri, 2012; Pattaroni, 2005; 2007; Breviglieri, Pattaroni & Stavo-Debauge, 2003) enfrentam particularmente este problema. O trabalho de intervenção social complexifica-se à medida que o reconhecimento político da singularidade e da autenticidade se intensificam em sociedades onde as assimetrias sociais se cruzam com as demandas pelo reconhecimento das diferenças. A reivindicação no espaço público do reconhecimento das diferenças implica um maior pluralismo que, por usa vez, dificulta a construção de uma ordem comum no delineamento de políticas públicas. Como gerir os problemas particulares e gerais? Como construir procedimentos gerais e, simultaneamente, ajustá-los aos problemas particulares? Como compor uma humanidade comum com as exigências interpeladas por uma humanidade de si, da pessoa como ser singular? Num contexto em que a opressão sobre a singularidade é crescentemente menos publicamente tolerável, o trabalho de justificação política tendo em vista edificar uma ordem comum é cada vez mais exigente.
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