A Liberdade Guiando o Povo
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UMA LEITURA REVOLUCIONÁRIA DA OBRA DE AGOSTINHO DA SILVA À MARGEM DA VULGARIZAÇÃO CORRENTE, EM QUE O CÉLEBRE LEMA “LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE” É A CHAVE DA COERÊNCIA QUE LHE HARMONIZA A VIDA COM O PENSAMENTO
«Numa nova e originalíssima interpretação da obra do filósofo portuense e concordando que os três princípios se encontram presentes em todos os períodos da sua vida, Pedro Martins, porém, realça a dominância de cada um deles em três fases sucessivas da sua vida: a fase ‘seareira’, dominada pela Igualdade; a fase brasileira dominada pela Fraternidade; e a fase final da sua vida, a partir de Educação de Portugal (1970), em que predomina o valor da Liberdade.
Porque a essência de Deus e do homem consiste na Liberdade, o pensamento de Agostinho da Silva, no último momento da sua obra, obedeceria a uma visão ‘teolibertária’, ou, do ponto de vista mais humano e político, uma visão ‘acrata’.
É, pode dizer-se, uma revolução nos estudos agostinianos e uma proposta hermenêutica que poderá doravante dar inúmeros frutos interpretativos.
Há livros que são mais um livro e há livros que revolucionam o seu campo de estudos. É este último o caso de A Liberdade Guiando o Povo. Uma Aproximação a Agostinho da Silva: um livro que merece ser lido.»
Miguel Real
In Prefácio
«Desde o seu primeiro livro, publicado em 2007, O Anjo e a Sombra, dedicado a Teixeira de Pascoaes, que Pedro Martins, nascido em 1971, entreviu no pensamento em geral, e no português em particular, um éon libertário, como se a essência da Vida, a sua verdade íntima e fecunda, fosse a liberdade. Se o pensamento procura conhecer a verdade e a verdade é a liberdade, então não é só o pensar que liberta, é o pensamento que é libertário.
Neste seu novo livro, consagrado a Agostinho da Silva (1906-1994), o autor desenvolve num sentido cada vez mais complexo e cerrado esta sua intuição primeira, que desde já o caracterizará enquanto pensador, dando-nos um estudo inquieto e inovador sobre a evolução espiritual de Agostinho da Silva ao longo das três fases marcantes que este atravessou na sua vida – o período seareiro (1928-1944), os 25 anos de exílio voluntário no Brasil (1944-1969) e o regresso a Portugal (1969-1994).»
António Cândido Franco
Pedro Martins nasceu em Lisboa, em 1971. Conviveu com o filósofo António Telmo, de quem é um continuador.
É autor, entre outros, dos livros O Anjo e a Sombra: Teixeira de Pascoaes e a Filosofia Portuguesa (2007); O Céu e o Quadrante: desocultação de Álvaro Ribeiro (2008); O Segredo do Grão Vasco: de Coimbra a Viseu, o 515 de Dante (2011); Teoria Nova da Saudade (2013); Agostinho da Silva em Sesimbra (em colaboração com António Reis Marques, 2014); Cartas de Agostinho da Silva para António Telmo (em colaboração com João Ferreira e Rui Lopo, 2014); Um António Telmo: Marranismo, Kabbalah e Maçonaria (2015); e António Quadros e António Telmo – Epistolário e Estudos Complementares (em colaboração com Mafalda Ferro e Rui Lopo, 2015).
Tem colaboração nas revistas A Ideia, Devir, Invenire, Callipole, Teoremas de Filosofia, Nova Águia e Cadernos de Filosofia Extravagante.
Fundador do Projecto António Telmo. Vida e Obra, integra a coordenação editorial das Obras Completas de António Telmo, bem como a direcção da Colecção Thomé Nathanael – Estudos Sobre António Telmo, ambas editadas pela Zéfiro.
É investigador do projecto Redenção e Escatologia no Pensamento Português e membro do Centro de Estudos Bocageanos e do Conselho Consultivo da Fundação António Quadros.
Tem participado em colóquios e congressos internacionais dedicados a figuras como Verney, Pascoaes, Sampaio Bruno e Agostinho da Silva.
Informação adicional
Dimensões (C x L x A) | 16 × 23 cm |
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