Autópsia de um Equívoco Histórico

O preço original era: 18,00 €.O preço atual é: 16,20 €.

Está-se em Lisboa, na década de 60 do século XXI. Para trás ficaram as pandemias e guerras dos anos 20 e o grande sismo de 2030, tal como as desordens públicas verificadas durante as movimentações caóticas das populações em tribulação.

O título corresponde à designação de um programa mediático, tendo por finalidade configurar os erros políticos e sociais do progressismo democrático e exaltar o regime do Novo Sistema enquanto alternativa ideológica e programática.

Exceptuando, talvez, a Afro República da Amadora, vive-se uma existência entediante marcada por uma profunda solidão individual, onde os vícios e as taras sobreviventes do passado recente se somam às incongruências de uma nova concepção social, sem objectivos nem aliciantes.

A noção de sagrado, com o respectivo sentido de Humanidade, foi totalmente liquidada pelo novo poder exponencial e pela espectacularidade de uma tecnologia em permanente evolução. A Fraternidade Transhumanista de Setúbal manipula as estruturas psicológicas, por via de implantes bio electrónicos, prefigurando grupos populacionais pós-humanos.

Subvertendo a sucessão cronológica, manifesta-se uma espécie de elasticidade do tempo, que confunde passado, presente e futuro numa unidade atemporal, situação ambígua e inquietante em que se move o casal responsável pela produção da série documental Autópsia de um Equívoco Histórico.

Disponível por encomenda

REF: 9789899114234 Categorias: , , Etiquetas: ,

Carlos Dugos nasceu em Lisboa, em 1942. Em 1958 foi viver para Lourenço Marques, então capital de Moçambique, regressando a Portugal em 1967. Entre 1962 e 1974 exerceu o jornalismo em Moçambique, República da África do Sul e Portugal. A partir de 1974 dedicou-se exclusivamente à pintura, actividade que praticou ininterruptamente desde 1958 até ao presente. Realizou dezenas de exposições individuais em Portugal e no estrangeiro, existindo álbuns gráficos dedicados a quatro dos seus ciclos de trabalhos: “Jogos Reais em Vinte Pinturas”– Hugin, Editores, Lisboa, 2001; “Lisboa – os Mitos da Memória”– ed. ACD, Lisboa, 2006; “O Eterno Feminino” ed. Museu da Água, Coimbra, 2008 e “Vieira – o Verbo e a Luz” – ed. Centro de Estudos de Filosofia UC, Lisboa, 2008. Desde 1976 dedicou-se ao estudo da metafísica ocidental com particular incidência nas questões simbólicas. Neste âmbito proferiu palestras e conferências a convite de várias instituições. Em 1999 Hugin, Editores, Lisboa, publicou o seu ensaio de carácter metafísico Tradição e Simbólica do Princípio Real – 154 pp. Em 2012 é publicado o seu romance O Ferro de Marcar Escravos – Createspace, USA.

Informação adicional

Dimensões (C x L x A) 16 × 23 cm

Avaliações

Ainda não existem avaliações.

Seja o primeiro a avaliar “Autópsia de um Equívoco Histórico”

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *