Hinário ao Rei Encoberto
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17 TROVAS SEBASTIANISTAS
O Sebastianismo, veículo do mito fundador do Rei Encoberto, é um dos três pilares, com o mito do Quinto Império e o Culto do Espírito Santo, de uma Tradição portuguesa tão misteriosa quanto fascinante, tradição cuja operatividade passa pela poesia, sendo esta, por essência, profética.
«Seguir o rasto de um Rei que os homens e os tempos teimaram em matar, denegrir, apagar e encobrir, revela-se tarefa complicada. Da análise dos documentos resulta que o Rei saiu vivo da batalha e que muito provavelmente acabou os seus dias em Limoges; já a resposta à questão de saber em que circunstâncias lá chegou, por onde andou, como viveu, permanece ainda encoberta, como encoberto foi o seu destino depois do dia 4 de Agosto de 1578. Tinha razão o povo. O Encoberto não era um fantasma, era El-Rei D. Sebastião que vivia.»
Maria Luísa Martins da Cunha
In Anexo: “No Rasto d’El-Rei Dom Sebastião”
Prefácio: Jorge de Matos
Ilustrações: Lima de Freitas, Carlos Barahona Possollo, Françoise Pelherbe
Publicado sob a égide da Société d’Études et de Recherches sur le Cinquième Empire
Nascido em 1958, Rémi Boyer começou desde cedo a exploração do mundo das Vanguardas, da Iniciação e das Filosofias do Despertar. Trabalha, desde então, para uma nova aliança entre as filosofias do Despertar e as vanguardas artísticas.
Membro da Société des Gens de Lettres, considera a Literatura como uma forma de metafísica, tendo-se envolvido activamente no movimento das revistas desde os Anos 80, nomeadamente na experiência excepcional da revista de tradições e vanguardas, L’Originel, dirigida por Charles Antoni, e, mais tarde, no seio de Pris de Peur e Mange Monde, revistas da Casa dos Surrealistas de Cordes-sur-Ciel.
Também colabora ou colaborou com inúmeras revistas europeias, entre as quais L’écho des poneys, Supérieur Inconnu, Place aux sens, La Soeur de l’Ange, Initiera, Cahiers chroniques, Historia occultae, Quaderno del Collage de ‘Pataphysique, etc. Contribui igualmente, desde 2007, para os magazines electrónicos Vendémiaire e La faute à Diderot.
Dirige, desde 1992, a revista L’Esprit des Choses, especializada na filosofia de Louis-Claude de Saint-Martin, no Martinismo e na Franco-maçonaria, assim como, desde 1996, a crónica literária La Lettre du Crocodile.
Lusófilo, autor de uma vintena de ensaios traduzidos em várias línguas, mais particularmente em português e espanhol, é também autor de novelas, poemas, contos filosóficos e textos destinados à animação da discussão filosófica com crianças.
Calígrafo, impregnado pela cultura oriental, ilustra por vezes ele próprio os seus livros, mais apela geralmente a artistas originais como Lima de Freitas, Jean-Gabriel Jonin, Françoise Pelherbe, Carlos Barahona Possollo, Mariana Rosa Scarpa, Jean-Michel Nicollet…
www.incoerismo.wordpress.com
Filosofias do Despertar, Vanguarda e Tradição
Colecção Vanguarda & Tradição
(co-edição Zéfiro e Arcano Zero):
• O Discurso de Sintra. Fotografias do Aimaproject. Sintra, 2011
• O Quadrante do Despertar. Sintra, 2011
• Poeiras de Absurdidade Sagrada. Sintra, 2011
• Hinário à Deusa. Sintra, 2012
• Hinário ao Rei Encoberto. Sintra, 2013
• Fado, Saudade & Mystery. Edição inglesa. Sintra, 2013
• Cavalaria, Maçonaria e Espiritualidade. Co-edição bilingue (CIREM) franco-portuguesa. Sintra, 2014
• A Amante de Shambu e o Louco de Shakti seguido do Kamala Sutra. Sintra, 2015
• Monólogo da Água. Escrito com Andreia Salvado. Sintra, 2016
• Vinte e Dois Breves Tratados Incoeristas. Sintra, 2016
• A Tradição Maçónica e o Despertar da Consciência. Prefácio de José Manuel Anes (1.ª edição) e Serge Caillet (2.ª edição). Introdução de Jean-Pierre Giudicelli de Cressac de la Bachelerie. Sintra, 2017
Informação adicional
Dimensões (C x L x A) | 13 × 19 cm |
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