Jung – É a Aurora da Maçonaria

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A obra polifônica de Carl Gustav Jung, incitação a uma dinâmica transcendente de transformação progressiva do Eu, demonstra que esse caminhar não é possível a não ser pelo estudo dos símbolos psíquicos do homem contemporâneo.

Aqui, o psicanalista junguiano Jean-Luc Maxence compara, com audácia, esse “processo de individuação” de Jung à caminhada iniciática, que não pode ser compreendida sem o conhecimento integrado dos símbolos de sempre.

Lembrando que nem a Franco-Maçonaria e nem mesmo Jung inventaram o simbolismo, o autor mostra, em uma linguagem acessível a todos, que a nova ordem da psicologia analítica e a Ordem Maçônica herdaram o código das tradições como linguagem universal. Este livro, releitura da obra de C. G. Jung à luz de sua relação com o simbolismo alquímico e maçônico, é, sobretudo, uma viagem surpreendente que permite compreender os vínculos que unem a Maçonaria do futuro e a psicologia das profundezas.

Jean-Luc Maxence avança, enfim, para a hipótese de que, ao mesmo tempo em que Jung faz arejar a “psicologia do consultório”, ele também faz com que o franco-maçom saia de sua Loja discreta e sugere a todos o método iniciático.

Dessa forma, o autor ousa concluir: “Jung é o futuro da Franco-Maçonaria”…

Jean-Luc Maxence nasceu em 1946; é psicanalista junguiano, escritor e poeta. Já publicou mais de 30 livros, entre eles: Anthologie de la poésie mystique contemporaine, René Guénon – Le philosophe invisible, L’Appel du désert (Presses de la Renaissance) e L’Égregore (Dervy, 2003). Criou o Le Nouvel Athanor, um laboratório de edição poética, e é organizador da revista Les Cahiers du sens.

Nesta obra, Maxence mostra que, desde tenra idade, Jung esteve cercado por membros da Franco-Maçonaria e que seus biógrafos esclarecem o assunto até certo ponto. Há quem diga que o avô de Jung foi Grão-Mestre da Ordem e que este tinha feito completar os brasões familiares com vários símbolos dos Filhos da Viúva, entre os quais a Estrela Flamejante.

“Não afirmamos que o conjunto da obra junguiana, para além de suas interpretações diversas, deve toda sua riqueza e seu vigor à epopeia espiritual e histórica dos franco-maçons e aos seus ensinamentos. Em contrapartida, desejamos apenas fazer emergir, ao longo das páginas desta obra, aberturas de compreensão, explicações novas, audácias comparativas que podem suscitar o desejo de analisar muito mais o universo de Jung à luz inesperada do Templo maçônico e de seus símbolos eternos. E, aliás, reciprocamente. (...) O profano que pede para entrar no Templo maçônico e o paciente que pede para entrar em uma análise junguiana o fazem, tanto um quanto o outro, em nome de um certo sentimento de incompletude...”, enfatiza o autor.

Informação adicional

Dimensões (C x L x A) 16 × 23 cm

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