Lena

O preço original era: 30,89 €.O preço atual é: 27,80 €.

“Reúne os três livros da série: A LONGA VIAGEM DE LENA, LENA E AS TRÊS MULHERES e LENA EM PLENO BRASEIRO. Lena é uma série de ficção política que conduz o leitor aos bastidores das alterações geopolíticas que marcaram a história do século XX e XXI. O encontro entre dois monstros sagrados da 9.ª arte: Pierre Christin e André Juillard, que nos oferecem uma obra-prima da Banda Desenhada e Novelas Gráficas… Ela chama-se Lena. É uma jovem morena, elegante e misteriosa. Ignoramos de onde vem e para onde vai. A sua viagem começa em Berlim-Leste, no bairro onde vivem os antigos dignitários de um regime apagado pelos ventos da História. Lena vai visitar um homem que lhe entrega uma lista de nomes e números de telefone, que ela decora antes de destruir. Depois de Berlim, virá Budapeste e um outro encontro. E depois de Budapeste, Kiev, Odessa, a Turquia e a Síria. De cada vez, um encontro. Poucas palavras são pronunciadas, apenas um objecto estranho é dado por Lena ao seu destinatário: um frasco de perfume, um estojo de emergência para diabéticos. Com A longa viagem de Lena, Pierre Christin e André Juillard conduzem o leitor através de uma Europa onde se entrelaça o presente e o passado. Uma Europa onde os sobressaltos de uma História não muito longínqua parecem prolongar-se em estranhos projectos Partilhados por aquelas mulheres e homens com quem Lena se cruza. Mas, ela própria, que papel desempenha? Christin e Juillard deixam pairar a dúvida sobre as suas intenções. Como pano de fundo, adivinham-se as sombras do terrorismo internacional alimentado pela frustração de um passado que parecia enterrado, o do ideal comunista. Narração de um percurso que não é como outros, impregnado de nostalgia e melancolia. A longa viagem de Lena permite a Pierre Christin dar livre curso ao seu interesse pela História e pelo destino contrariado dos países do Leste. Para primeira colaboração, Pierre Christin e André Juillard assinam mais do que um álbum conseguido: A longa viagem de Lena é já um clássico.”

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Pierre Christin nasceu em 1938 nos arredores de Paris. Em criança, apaixonou-se pelos números de Détective e as capas ilustradas de «Radar». Nos anos 1960, entre as suas atividades como pianista de jazz e os seus primeiros trabalhos de jornalismo, de tradução e escrita, parte à descoberta do Oeste americano. Lá, entusiasma-se tanto pela vida nos ranchos e pelas autoestradas urbanas como pela ficção científica, o romance policial e a música negra, que está então no seu apogeu. Em 1967, assina, com Jean-Claude Mézières, a primeira aventura de Valérian, sem imaginar a longevidade futura do seu herói. Traduzido em vinte línguas, Valérian foi rapidamente considerada uma série de vanguarda e inspirou numerosos autores e realizadores, entre os quais George Lucas e, claro, Luc Besson, que dirigiu uma adaptação ao cinema, em julho de 2017: Valérian et la Cité des mille planètes. Em 1968, foi nomeado para a Universidade de Bordéus onde criou o IUT de Jornalismo, de que foi sempre um dos animadores. Nos anos 1970-1980, em «Pilote», escreveu para Jacques Tardim François Boucq, Jean Vern e muitos outros — seis dezenas de álbuns nos quais experimenta todos os géneros. Guarda a sua vertente otimista - leia-se utópica - para o seu velho amigo Mézières, de quem aprecia a clareza narrativa e o humor jubiloso. Os temas mais sérios, alimentados por investigações no que ainda era nessa época o bloco comunista, trata-os com Enki Bilal, em álbuns que se tornaram grandes clássicos da Banda Desenhada e Novelas Gráficas política, como Les Phalanges de l’ordre Noir (Dargaud, 1979) ou Partie de chasse (Dargaud, 1983). Com Annie Goetzinger, exprime uma sensibilidade completamente diferente em retratos de mulheres, intrigas intimistas, à imagem da La Demoiselle de la Légion d’honneur (Dargaud, 1980) ou de Paquebot (Dargaud, 1999). Grande viajante, faz uma primeira viagem pelo hemisfério Norte em 1992. Um périplo que narra em L’Homme qui fai le tour du Monde (Dargaud 1994), ilustrado por Max Cabanes e Philippe Aymond. Renova a experiência em 1999, passando desta vez pelo hemisfério sul. Mas, com frequência, os seus passeios não o levam mais longe do que Paris: a volta à cidade seguindo os carris abandonados da pequena cintura (La Voyageuse de petite ceinture, Dargaud, 1985, com Annie Goetzinger), ou da pequena coroa, em bicicleta (La Bonne vue, tomo 5 das Correspondances, Dargaud, 1999, com Max Cabanes). Sem nunca esquecer a Banda Desenhada e Novelas Gráficas, Christin experimenta outras formas de escrita. Nos seus romances, também evoca tanto a aventura citadina (ZAC e Rendez-vous en ville) como os mergulhos nas profundezas do território francês (L’Or du zinc). Com a coleção Les Correspondances de Pierre Christin (Dargau, 1997-2002), explora outras relações entre texto e desenho. Para estes álbuns, trabalha, entre outros, com Patrick Lesueur, Jacques Ferrandez, Jean-Claude Denis, Alexis Lemoine e Enki Bilal. Em 2006, assina com o talentoso André Juillard o primeiro volume da saga Lena (Dargaud), cujo terceiro tomo saiu em 2020. Em 2019, saiu o segundo tomo de L’Avenir esta avance, no qual Mézières e Christin revisitam na companhia de Valérian e Laureline alguns episódios míticos das mais célebres séries da ficção científica francesa. O círculo fechou-se, Mézières e o seu cúmplice de sempre estão a caminho de novas aventuras... Vence o prémio Goscinny 2019 outorgado pelo festival internacional de Banda Desenhada e Novelas Gráficas de Angoulême pelo seu álbum autobiográfico Est/Ouest (Dupuis, 2018) desenhado por Philippe Aymond, e também pelo conjunto da sua obra. Considerando que, para viver feliz, é necessário viver muito, mas escondido, teria adorado viver cem vidas em cem cidades e ter outras tantas identidades...

Informação adicional

Dimensões (C x L x A) 31 × 17 cm

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