O Jejum que Cura

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A ideia do jejum não é nova nem revolucionária. Na verdade, trata-se de uma terapêutica que remonta ao passado. A literatura sobre aquilo que se deve comer ou não, aquilo que se deve fazer ou não, sobre medicamentos que transformam os estômagos humanos em farmácias, é simplesmente ilimitada.
A acreditarmos em tudo o que lemos, teremos de considerar o sítio onde estamos antes de podermos inspirar com segurança o sopro da vida; não devemos refrescar as nossas gargantas ressequidas sem a certificação de um microscópio nem devemos comer sem realizar uma análise exaustiva de cada elemento na lista de ingredientes.

A visão universal da doença enquanto inimiga da vida, e não como um processo racional de cura, a fé ilimitada nos remédios como meios de resistir ao ataque revelado pelos sintomas, torna o cuidado profissional dos doentes na mais séria de todas as ocupações humanas, e na mais difícil para a cabeça e o coração.
O desejo de comida pela manhã é apenas uma questão de hábito. A fome matinal é uma doença cultural, e aqueles que mais necessidade sentem de comer são os que mais motivos têm para jejuar por uma saúde melhor. Este livro foi escrito há mais de um século. Trata-se de uma obra pioneira cuja publicação nos EUA alcançou um sucesso assinalável e contribuiu para o estudo do jejum como prática auxiliar de tratamento.

O Dr. Dewey relata as suas experiências em primeira mão, fundamentadas na sua prática médica. Muitas das evidências aqui citadas são empíricas e sustentadas pela observação dos seus próprios pacientes. Descobertas mais recentes continuam a trazer novos dados a respeito das virtudes do jejum.

Numa época em que a sociedade parece correr atrás de receitas milagrosas de cura, a leitura deste livro oferece aos leitores uma perspetiva histórica valiosa sobre uma prática ancestral de saúde e bem-estar.

O Dr. Edward Hooker Dewey foi pioneiro na cura através do jejum terapêutico e defensor de um plano alimentar de jejum para a recuperação e manutenção da saúde. Formado na Faculdade de Medicina e Cirurgia da Universidade de Michigan, tornou-se cirurgião assistente no Exército dos Estados Unidos.
À medida que a sua experiência e a sua prática médica se acumulavam, aumentava também a fé que tinha na Natureza e no poder regenerativo do corpo. Sugeria aos seus pacientes que se abstivessem de alimentos por um período de tempo específico. O objetivo principal seria a cura independente do corpo, ao invés de se recorrer a trata mentos que impusessem medicamentos ou uma ingestão excessiva de alimentos.
O Dr. Dewey acreditava firmemente na ideia de que usar o excesso de energia para a digestão era equivalente a esgotar a que seria necessária ao corpo para que se pudesse reparar.
Segundo ele, se nos abstivermos, por exemplo, do pequeno-almoço, e fizermos apenas duas refeições diárias, poderemos observar mudanças graduais no nosso organismo, sendo a mais importante delas a supressão de doenças, de problemas fisiológicos e até de transtornos mentais.
Foi um médico à frente do seu tempo e os seus métodos de observação aguçados resultaram em princípios universais que ainda hoje são válidos em todas as culturas e idades.

Informação adicional

Dimensões (C x L x A) 15 × 23 cm

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