O Lado Negro de Bom Nome
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Despedir é do mais fácil que se pode fazer em Portugal. Basta informar verbalmente. Mesmo com contrato de trabalho, a certeza é de que é possível «deitar fora pessoas» com toda a impunidade. Se recorrer à Justiça, pode só chegar a tribunal dois anos depois. Verá a empresa mudar de morada e de nome várias vezes, alterar a composição societária, alienar equipamento, dissipar património, numa sucessão alargada de ilicitudes e fraudes. Os Casos 1, 2 e 3 descritos nesta obra são exemplos simples da inoperância do sistema regulador e judicial. Ter bom-nome em Portugal é fruto do investimento na aparência, subvertendo nos atos todas as normas e regras instituídas, morais e legais.
Jorge Dias
Jorge Dias é professor de Filosofia, Formador e Consultor para a área da Ética. Tem realizado sessões de Aconselhamento Filosófico Individual, tendo-se especializado na Society for Philosophy in Practice, em Londres. É membro do Conselho Científico da «Revista Internacional de Filosofia Prática» (Grupo ETOR - Universidade de Sevilha) e foi convidado para ministrar um seminário de Aconselhamento Ético no Mestrado: «Prática Filosófica e Gestão Social», na Universidade de Barcelona.
Informação adicional
Dimensões (C x L x A) | 15 × 24 cm |
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