Plasticus maritimus

O preço original era: 17,90 €.O preço atual é: 16,11 €.

Quando era pequena, a bióloga Ana Pêgo não brincava no quintal, mas quase sempre na praia. Fazia passeios, observava as poças de maré e colecionava fósseis. À medida que foi crescendo, apercebeu-se, porém, de que uma nova espécie invasora se tornava cada vez mais comum na areia: o plástico.

Para melhor alertar para as suas consequências na vida do planeta, Ana decidiu colecionar e dar um nome a esta espécie. Chamou-lhe Plasticus maritimus, e desde então nunca mais lhe deu tréguas, iniciando um projeto de sensibilização para um uso mais sensato dos plásticos.

Inspirado neste projeto, este livro contém informação sobre a relação entre o plástico e os oceanos. Inclui também um guia para preparar idas à praia, com o objetivo de colecionar e analisar exemplares desta espécie. Objetivo: motivar para a mudança.
O Plasticus maritimus merece ter os dias contados!

A cada hora que passa, mil toneladas de plástico vão parar aos oceanos.
O equivalente a um camião cheio de plástico, por minuto!
Já é tempo de fazermos alguma coisa.

Ana Pêgo
AUTORA, BIÓLOGA MARINHA E BEACHCOMBER
Quando era pequena, teve a sorte de morar mesmo ao lado da praia e de ali passar grande parte do tempo, não apenas a dar mergulhos, mas a explorar poças de maré, fazer caminhadas ou procurar fósseis.
À medida que foi crescendo, o interesse e a curiosidade pelo mar nunca a abandonaram. Estudou Biologia Marinha e Pescas na Universidade do Algarve e, após terminar o curso, trabalhou alguns anos em investigação, sempre ligada aos oceanos: primeiro, na área das Pescas, na Universidade do Algarve; mais tarde, como Técnica de Laboratório no Laboratório Marítimo da Guia (MARE/FCUL), em Cascais.
Nos últimos anos tem-se dedicado sobretudo a projetos de educação ambiental, onde combina a ciência com a arte, com o objetivo de dar a conhecer a vida dos mares e sensibilizar as pessoas para a conservação dos oceanos, nomeadamente para o problema dos resíduos de plástico. Foi neste contexto que criou o projeto Plasticus maritimus, que é também uma página do facebook, onde vai dando conta das suas descobertas.

Isabel Minhós Martins
AUTORA
Nasceu em Lisboa, em 1974, o ano da revolução do 25 de Abril.
Quando era pequena queria ser jornalista, arqueóloga ou pediatra. Não foi nenhuma das três, mas gosta muito do que faz.
“Para mim, escrever é como escavar: encontramos sempre alguma coisa, às vezes minhocas, às vezes água, pedras, raízes, túneis…um sapato perdido.
Gosto de escrever porque quase sempre encontro coisas inesperadas. Gosto de ler pela mesma razão: alguém escavou, escavou, escavou e encontrou alguma coisa que veio mostrar através das palavras.”
Estudou na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, trabalhou como criativa na área da comunicação para crianças e, mais tarde, com um grupo de amigos, fundou a editora Planeta Tangerina.
Alguns dos livros que escreveu foram distinguidos por prémios ou instituições ligados ao livro para a infância: Catálogo White Ravens, Prémio Andersen, Banco del Libro, Sociedade Portuguesa de Autores (2015), Gustav-Heinemann Friedenspreis (2017), Deutscher Jugendliteraturpreis (2017).
Muitos dos seus livros estão publicados noutros países (França, Brasil, Coreia, Reino Unido, Itália, Espanha, Holanda…).

Bernardo P. Carvalho
AUTOR E ILUSTRADOR
Aos 5 anos, ofereceram-lhe o disco do Jardim Jaleco e nunca mais voltou a ser o mesmo.
Terá sido por essa altura que começou a subir à prateleira do pai para ler todos os livros de banda desenhada que encontrava.
Aos 10 anos atropelou uma velhota quando ia lançado na sua bicicleta amarela e esta recordação, assim como os remorsos e a culpa, nunca mais o largaram.
Aos 16 anos conheceu a Isabel e a Madalena que lhe deram a conhecer as vicissitudes de uma vida intelectual.
Aos 17 anos, os testes psicotécnicos indicaram “92% ar livre”.
Aos 19 anos, entrou para o Curso de Design de Comunicação da Faculdade de Belas Artes de Lisboa. A certa altura resolveu sair (os testes psicotécnicos tinham razão).
Por essa altura fez o Curso de Desenho na Sociedade de Belas Artes.
Aos 22 anos entregava empadas em cafés numa carrinha. Quem o conheça não terá dificuldade em adivinhar a causa do despedimento (“esmagamento e furto de empadas” constava no processo). Foi assim que começou a sua carreira de desenhador.
Em 1999, fundou o Planeta Tangerina.
Desde então ganhou vários prémios:
BolognaRagazzi Awards (Non-fiction, 2019 / Opera Prima, 2015); Gustav Heinemann Peace Prize (Germany, 2017); Menção Honrosa no “Best Book Design From All Over the World” da Leipzig Foundation; “Melhor álbum ilustrado” no Deutscher Jungendliteraturpreis (2017), “Melhor Livro Editado” no CJ Picture Book Festival da Coreia; Prémio Nacional de Ilustração 2009 e 2020; “Melhor Livro” Banco del Libro (Venezuela); Nomeação para a Lista de Honra do IBBY.
Os seus livros estão publicados em mais de 25 países.

Informação adicional

Dimensões (C x L x A) 15 × 21 cm

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