Regicídio – A Contagem Decrescente
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A MAIS SECRETA E PÉRFIDA CONSPIRAÇÃO DA HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DE PORTUGAL
Os monárquicos dissidentes e a Carbonária envolvidos no conluio para derrubar a Coroa Portuguesa.
A crónica, a par e passo, de uma trama que vitimou o Rei e o Príncipe Real em 1908 e deu lugar, 33 meses depois, ao fim da Monarquia Constitucional e à instauração da República no nosso país.
Num texto de grande rigor historiográfico e inteiramente baseado em fontes certificadas, usando uma linguagem acessível e cativante, o autor retrata o caos de uma Nação no limiar do século do povo.
O PERÍODO
Os anos de transição do Regime monárquico para a República constituem um dos períodos mais ricos da História recente de Portugal. A grande agitação republicana, iniciada com o Ultimato inglês de 1890, manteve uma pressão permanente e crescente sobre a Monarquia Constitucional até, por fim, obter o seu derrube em 5 de Outubro de 1910. Duas dissidências minaram, neste período, o sistema político e o regime: a dos regeneradores-liberais (em 1901) e a dos progressistas de José Maria de Alpoim (em 1905). Conduzida à «ditadura administrativa» de João Franco, a Instituição Real colocou-se na mira dos grupos revolucionários – e estes, com o apoio e o financiamento de destacados dirigentes políticos do campo monárquico, não desperdiçaram a oportunidade. O regicídio, em Fevereiro de 1908, marca o início da etapa final de liquidação da Monarquia, acelerada por uma eficaz rede de cumplicidades internacionais, por uma febril campanha de propaganda e pela acção de rua das Carbonárias e dos «grupos civis». Oradores inflamados, velhos políticos do «rotativismo», maçons, anarquistas irredutíveis, escritores e bombistas pontuam este período da nossa História, atravessado por intensos debates, crises, crimes e paixões.
A OBRA
O presente trabalho debruça-se directamente sobre o período de 33 meses que medeia entre a dissidência de José de Alpoim e o assassinato do Rei D. Carlos e do seu filho primogénito, o Príncipe D. Luís Filipe, no Terreiro do Paço, em 1 de Fevereiro de 1908. Integralmente sustentado em fontes reconhecidas e acompanhado por notas auxiliares, estuda a degradação do sistema «rotativo» e as dissenções nos partidos da Monarquia, os «escândalos» alimentados pela propaganda, as ligações internacionais da conspiração republicana e a glorificação dos «grandes caudilhos», a relação do Rei com a política e da Maçonaria com os republicanos, os meandros radicais das duas principais Carbonárias e a trama que no seu seio se gizou para decapitar o Trono. Todas as citações e atribuições remetem para as respectivas fontes.
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Jorge Morais nasceu em 1955 e publicou mais de uma dezena de títulos. Das suas pesquisas sobre o período de transição da Monarquia para a República em Portugal resultaram, entre outros, os seguintes trabalhos: «O Desembarque» (estudo sobre a partida da Família Real para o exílio, in O Embarque – Um Dia na História de Portugal); Com Permissão de Sua Majestade (ensaio sobre a participação da Família Real inglesa e da Maçonaria no 5 de Outubro de 1910).
Na Zéfiro publicou Regicídio – A Contagem Decrescente (investigação sobre a preparação do assassínio do Rei D. Carlos e do Príncipe Real) e Regicídio – A Contagem Decrescente.
É também autor de Dom Duarte (perfil biográfico do 22.º Duque de Bragança); Aventuras Trans‑Ideológicas – Alteridade e Transgressão (ensaio sobre a deriva política do poeta Ezra Pound); e Rua do Ácido Sulfúrico (estudo sobre Alfredo da Silva e a CUF).
Em 2006 foi-lhe atribuído o Prémio Bocage de Ensaio pelo livro Bocage Maçon (estudo bibliográfico sobre o Iluminismo Maçónico em M. M. Barbosa du Bocage).
Informação adicional
Dimensões (C x L x A) | 16 × 23 cm |
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