Sapatos (des)apertados
O preço original era: 10,00 €.9,00 €O preço atual é: 9,00 €.
Pé ante pé, a poesia entrou na minha vida. Não. Era como se em mim já existisse e eu não soubesse. Com ela apercebi-me de que há palavras que ganham força, quando de nós se libertam, sem serem lavadas, enxugadas e penteadas.
A poesia é um palco de qualquer um e de todos. E diz de boca cheia o que tem a dizer, porque não deve, na verdade, à própria verdade. Ela é a permanência. Ela humaniza-nos.
Na lembrança
Sinto o teu amor
Na saudade
A vontade de te ter
E sigo adiante
Sem pedras
Desapertada(mente)!
Disponível por encomenda
Chamo-me Manuela Vieira, sou mãe e avó. Nasci em Angola, filha de caboverdeanos. Cresci ligada à morna, ao crioulo, ao cheiro da terra molhada por grandes chuvadas e a comer manga, encolhida num dos troncos da mangueira.
Desde criança que me interessei pela educação. Assustava-me ver alguns alunos a serem maltratados. Muito cedo zanguei-me com o Deus das religiões e preocupei-me em encontrá-Lo para perceber a sua justiça.
Gostava de ler, fazer composições na disciplina de Língua Portuguesa. Falava sobretudo das pessoas, da necessidade de sermos felizes. Ficaram-me gravados na memória alguns momentos em que me unia à nostalgia de alguns poemas da Florbela Espanca.
Assisti à grande mudança política em Angola, tendo vindo para Portugal aos catorze anos.
Após completar o secundário, na procura de um ensino especializado na área da ginástica, parti para a antiga URSS onde me licenciei em Educação Física e Desporto pela Universidade Central da Cultura Física de Moscovo/ equivalência pela Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física da Universidade do Porto.
Hoje, a minha paixão pela educação continua acesa. Não apenas a educação formal pelos livros, mas e, sobretudo, a educação do caráter.
Informação adicional
Dimensões (C x L x A) | 14 × 21 cm |
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