Siempre Abril | Abril Sempre
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Los Héroes Marginados // Después el tiempo / nos fue descolocando a cada uno / de su sitio./ Y comprendimos / que no siempre los héroes se forjan / en campos de ba-talla, / y que además nunca se les perdonan / su lucha y sacrificio. / Nunca se les perdona / que dieran un paso hacia adelante; / mientras, atrás quedaban / los que luego fueron / recogiendo laureles. ¡Y se sentían incómodos / teniendo por testigos / a los que se juga-ron el todo por el todo / sin esperar de nadie recompensa! / Y más tiempo después, / algunos comprendimos / que solo con la muerte / volverían a mirar con gesto admirativo / al que quedó en la esquina, en la cuneta, / tras haber abierto los caminos. / Pero ya sería tarde, / porque la tierra es dura / y al muerto no le sirven las medallas.
Ou-Vindo Aqueles Hinos Militares dos Tempos das Colónias // Pus-me a escutar os hinos militares / e senti o tremor dos rapazes / chamados para a guerra. / E senti a febre / e o amor à pátria / tão sincero, / daqueles que acreditam nas / suas missões. / Mas, quem vencia as batalhas / nos terrenos ocupados? / Quem lucrava com o suor escravo, / subjugado, / dos desapossados da sua terra? / Não eram os mesmos que conseguiram, / mediante dinheiro, / que os seus filhos não fossem / ao duro mato, / aos desertos, / ao campo de extermínio das frequentes emboscadas? / Com certeza eles não eram os meninos / de olhos brilhantes pela emoção / do canto, / os que abandonaram a terra e a família, / chicoteados pela dor e a miséria / de séculos sem remissão. / Sim, pus-me a escutar os hinos militares / e senti a faca / da crueldade, do atropelo; / do absoluto cinismo vertido / nos discursos / que fazem mercadoria da pátria.
Moisés Cayetano Rosado, o autor da obra Salgueiro Maia, tem a particularidade de poder olhar, de forma mais distanciada e desapaixonada, os acontecimentos que narra nesta obra diferentemente de autores portugueses que se têm dedicado aos temas da Descolonização, do 25 de Abril e da ação e personalidade do Capitão Salgueiro Maia.
É um historiador, interventivo e corajoso, na busca da verdade histórica e da defesa e salvaguarda da cultura do seu país, mas também apaixonado pelo seu país vizinho – Portugal – participando na organização de inúmeros eventos literários e culturais.
Nasceu em La Roca de la Sierra (Badajoz, Espanha), em 1951. É licenciado em Filosofia e Ciências da Educação. Mestre em Instrução Primária e tem doutoramento em Geografia e História.
Informação adicional
Dimensões (C x L x A) | 16 × 23 cm |
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