Sonetos sem Chave e Outras Mágoas
O preço original era: 12,50 €.11,25 €O preço atual é: 11,25 €.
“Sonetos sem Chave desnudam os vermes, os indignos, os cegos e os imbecis de uma pátria [já] moribunda”. Para os Homens que andam correndo na rua, apressados, sem que ninguém os persiga; para o decrépito pintor cuja paleta está gasta, partida, e cuja mão é já trémula; para o povo velho, trabalhador, mas que mal pensa; para os loucos que ainda gritam que “o rei vai nu”; para os pavões descarados e ridículos, a Editorial Novembro publica o livro Sonetos sem Chave e outras Mágoas, de Virgílio Carneiro. “Estes sonetos não têm chave porque são expressão da indignação: (…) quando tudo é vazio, não há espaço algum que precise de chave, nem fechadura que resista ao ferrolho da maldade.” Irónico e mordaz, sensível e magoado, Virgílio Carneiro lamenta o desconcerto do mundo, a falta de humanismo nas relações entre as pessoas, a imbecilidade e a hipocrisia do mundo, a ridicularização da causa pública; pugna pela ética e pela dignidade que devem nortear o comportamento humano, pela honra e pelo dever que devem estar ao serviço da “causa pública”. São sonetos portentosos, universais, necessários, bem ao jeito de Alberto Caeiro e de Sophia de Mello Breyner, na associação à Natureza e no clamor por Justiça, na transformação da sua [Virgílio Carneiro] voz de poeta na voz de todo um povo, para “abalar os falsos nas suas estátuas balofas”. Nas palavras de Júlia Serra, autora do Prefácio, Virgílio Carneiro lembra Juvenal, poeta satírico romano, porque “afina o seu aguilhão e aponta-o a todos quantos não pugnam pela identidade”. Os seus sonetos sem chave desaguam em outras mágoas (“um manual de sobrevivência e advertência para os mais incautos”), mas terminam procurando a chave, “num cântico de esperança, vencida a raiva e a indignação da autolatria do presente”.
Disponível por encomenda
N/A
Informação adicional
Dimensões (C x L x A) | 14 × 20 cm |
---|
Avaliações
Ainda não existem avaliações.