A Aventura Maçónica
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AUTOBIOGRAFIA E SOBRENATURAL EM LUÍS DE CAMÕES
Onde se revelam alguns segredos guardados n’Os Lusíadas
Esta obra revela uma faceta mais secreta e íntima de António Telmo: a sua iniciação nos mistérios maçónicos.
Os trabalhos (conhecidos como “pranchas” na maçonaria) que o autor escreveu ao longo das suas “viagens iniciáticas” pelos três graus maçónicos (Aprendiz, Companheiro e Mestre) encontram-se aqui fielmente reproduzidos.
IMAGINANDO A TERRA E O SEU CÉU COMO UM TEMPLO, PORTUGAL, VISTO COMO UM RECTÂNGULO, É INTERPRETÁVEL COMO UM TAPETE NO CENTRO DO MUNDO
É à volta de um tapete que, na tradição maçónica, se fazem as viagens iniciáticas que têm por fim a chegada ao Oriente. Igual fim tiveram as navegações dos Portugueses que, pela Viagem, como observa Camões, foram “compassando o Universo”.
A Ilha do Amor é, analogamente, a representação de um centro iniciático, sem dúvida a representação do centro supremo. Portugal e a Ilha constituirão, segundo o Poeta, o Sol e o Foco em torno dos quais se movimenta a elipse do movimento histórico da Humanidade. Luís de Camões compara o chão da Ilha a um tapete persa, mas que o excede em beleza, força e sabedoria.
O leitor, com estes dados, compreenderá a razão por que juntámos neste volume dois livros aparentemente tão diversos.
António Telmo nasceu em Almeida, distrito da Guarda, numa casa da rua do Convento, no centro do hexagrama formado pelas muralhas que cercam a vila. Foi no dia 2 de Maio de 1927, pelas duas horas da tarde. O Leão aparecia no horizonte e o Sol erguia-se alto no Touro. Partiu deste mundo rumo ao Oriente Eterno no dia 21 de Agosto de 2010.
Por uma dessas estranhas coincidências que, por vezes, marcam a relação íntima de certos acontecimentos, nas Centúrias de Nostradamus, escritas há cerca de meio milénio, vem anunciado o nascimento do “grande Portugalois”, junto a um convento em “la Guardia”. Claro que esta Guarda é outra e outro é o convento. Quem dera ao autor deste livro pertencer a uma organização conventual de altos espíritos que guardassem o mundo humano nestes tempos de fim.
Viveu em Portugal 72 anos e os restantes fora de portas: em Moçâmedes (Angola), Brasília (Brasil) e em Granada (Espanha), dividindo-se até hoje o seu tempo por dezassete lugares. Recorda com gratidão Arruda dos Vinhos, da sua infância, que é ainda hoje a forma terrestre do seu Paraíso; Sesimbra, a da sua juventude que lhe ensinou o mar, a amargura e a imaginação; Évora e o seu passado de sombras e de história; Redondo, onde, antes do 25 de Abril, fundou a primeira escola democrática do país. Ensinou crianças em Estremoz durante vinte e tal anos.
Em Brasília, a amizade de Eudoro de Sousa e de Agostinho da Silva pôs em professor universitário um homem que não teve a paciência nem gosto, até aos 40 anos, para completar a licenciatura na Faculdade de Letras de Lisboa. O aluno aqui era professor lá. Ensinou a Écloga IV, de Virgílio, durante três anos. Bastou-lhe este texto de algumas páginas, pois não confunde ensino com Internet.
Iniciou-se como fazedor de livros aos 36 anos, com uma Arte Poética, não de versejar mas de dar voltas ao espírito.
Tenciona nascer de novo, mas não sabe onde, nem quando, nem como, nem se isso é possível fora deste mundo.
Informação adicional
Dimensões (C x L x A) | 16 × 23 cm |
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