A Inquietude… das Mundividências – Volume II
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Reflexões e confluências sobre:
Comunicação, Vida, Tempo/Natureza,
Cultura, Sociedade, Portugal e Espiritualidade…
Consigamos fazer das palavras uma vindima constante: tratá-las o melhor possível, trabalhando-as como quem pisa as uvas sem recalcar/rebaixar o outro, dando o melhor resultado pela palavra usada tal qual vinho novo e frutuoso, separando-a de todas e quaisquer parras e outras mais impurezas. Tais como a estupidez, a mentira e o ódio, alguns dos ingredientes da infobesidade. (…)
A solidão faz do desapego facilidade. A solidão é a falsidade da humanidade. Torna-a impotente e insuficiente. É o silêncio gritante que não grita, mas que sufoca na escuridão feita rouquidão. É uma voz sem vez, sem som, caída num cadoz. Despiu-se de tom. Deixou de ser ora veloz ora feroz. E que gostaria de ter na cultura do amor a sua foz. (…)
Que este brindar seja o da paz no mar da nossa vida e no jardim dos nossos corações. E, depois da festa – em cada festa -, faça-se silêncio para melhor apreciar essa vida em nós e para que o «milagre das coisas» (…) aconteça e permaneça. (…)
E quando avariar a máquina do tempo?… a falácia do tempo desaproveitado, inquinado e desregulado não só nos maquinará, como também nos degradará e desagradará. (…)
Estamos mergulhados em mundos complexos de hipercultura e de hipocultura – culturas inigualitárias -, consoante os interesses e as respetivas sociedades, num misto de litania de acusações fáceis e ao desbarato, tais quais compassadas cantilenas e desgarradas, difratando-se o cultural no mundo material, sugado velozmente. Fulminantemente. Absurdamente. (…)
(D)espertemos o Portugal profundo que há em nós e para além de nós, pois – mais do que lendas e mitos – há uma Atlântida e um Fénix infinitos, noutra margem, à espera e com tempera. Eis que nos bradam: Coragem!
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Informação adicional
Dimensões (C x L x A) | 15 × 23 cm |
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