Anarco-Indigenismo
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Formulada inicialmente, em 2005, no Canadá, pelo militante e politólogo mohawk Gerald Taiaiake Alfred, a noção de anarco-indigenismo foi desde então retomada por autores e activistas autóctones e alóctones. Esta noção parte dos elos estabelecidos entre as lutas actuais das comunidades ameríndias e o activismo anarquista, inscrevendo-se na reconfiguração das lutas anticoloniais em curso.
O anarco-indigenismo é um apelo a que se leve a sério, do ponto de vista filosófico, económico, social e cultural, a história e a actualidade política das comunidades indígenas, estando o anarquismo contemporâneo cada vez mais aberto à ideia de que as suas raízes não provêm necessariamente de fontes brancas. A noção de liberdade individual, por exemplo, não vem da Europa, vem das Américas indígenas.
Anarco-Indigenismo (2019) reúne entrevistas com activistas e autores indígenas da América do Norte (Roxanne Dunbar-Ortiz, Véronique Hébert, Gord Hill, J. Kehaulani Kauanui, Clifton Ariwakehte Nicholas, Freda Huson e Toghestiy), precedidas de um ensaio historiográfico.
Francis Dupuis-Déri, escritor, ensaísta e militante anarquista canadiano, é professor e investigador no departamento de Ciência Política da Universidade do Quebeque em Montreal (UQAM), onde é membro do Instituto de Pesquisas e Estudos Feministas. Dois títulos da sua ampla bibliografia foram publicados no Brasil: A Crise da Masculinidade (2022) e Black Blocs: Abaixo as Máscaras (2016). Benjamin Pillet, activista e professor, é também investigador na UQAM, dedicando grande parte do seu trabalho à resistência das culturas autóctones no Canadá.
Informação adicional
Dimensões (C x L x A) | 14,7 × 21,1 cm |
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