Esteiros

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Esteiros (1ª edição,1941) é uma narrativa realista sobre o trabalho dos “meninos” nos telhais na margem do Tejo, e dedicada aos “filhos dos homens que nunca foram meninos”.
Este romance ímpar, escrito por Soeiro Pereira Gomes (1909–1949), remete-nos para uma estreita ligação entre um conteúdo de forte cariz social e político e um lirismo e metaforização reveladores de uma criatividade de tremendo e intrínseco valor literário.
Soeiro Pereira Gomes nasceu em Gestaçô a 14 de abril, foi pioneiro e vulto maior do movimento neo-realista.
Depois de ter vivido em Angola, um curto período, mudou-se para Alhandra, no concelho de Vila Franca de Xira, onde trabalhou nos escritórios da fábrica de cimentos local. O seu empenho cívico nas coletividades operárias desta vila prolongar-se-á num envolvimento cultural ligado ao teatro e às letras, refletindo preocupações sociais de oposição ao regime do Estado Novo.

Em pré-venda. Expedido a partir de 26 de Março, 2025
REF: 9789899256064 Categorias: , Etiquetas: , ,

Soeiro Pereira Gomes, pioneiro e vulto maior do movimento neorrealista, nasceu em Gestaçô a 14 de abril de 1909.
Depois de ter vivido em Angola, um curto período, mudou-se para Alhandra, no concelho de Vila Franca de Xira, onde trabalhou nos escritórios da fábrica de cimentos local. O seu empenho cívico nas coletividades operárias desta vila prolongar-se-á num envolvimento cultural ligado ao teatro e às letras, refletindo preocupações sociais de oposição ao regime do Estado Novo.
Após a publicação de algumas crónicas e contos iniciais, Soeiro Pereira Gomes escreve um romance ímpar: Esteiros (1941), edição ilustrada por Álvaro Cunhal, e dedicada aos “filhos dos homens que nunca foram meninos”.
Como membro do Partido Comunista Português, o escritor vai assumindo maiores responsabilidades no Ribatejo, sendo impelido, depois das greves de 1944, a entrar para a clandestinidade. Torna-se membro da Comissão Executiva do Movimento de Unidade Nacional Anti-Fascista (MUNAF) sendo eleito, em 1946 para o Comité Central do PCP. Colaborou, entre outros, nos jornais O Diabo, o Alhandra ou o República.
Entre a grave doença e a escassez de cuidados médicos adequados, Soeiro Pereira Gomes prossegue com a escrita dos romances Engrenagem e Contos Vermelhos, postumamente publicados em livro.
Faleceu a 5 de dezembro de 1949, em Lisboa, com apenas 40 anos de idade, sem ter abandonado a clandestinidade.

Informação adicional

Dimensões (C x L x A) 14 × 21 cm

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