História da Arte em Portugal: do Marcelismo ao Final do Século XX
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As artes plásticas e o pensamento crítico em Portugal, entre o início do Marcelismo (1968) e o final do século XX (2000), constituem um território profícuo de estudo, que tem vindo a despertar um interesse crescente.
Passado algum tempo, e com um certo distanciamento, já se crê ser possível concretizar uma proposta de compreensão deste panorama, por vezes complexo e até contraditório, inclusivamente pelas mutações políticas, sociais e culturais que nesta época se operaram na vida portuguesa, nomeadamente com a Revolução de Abril de 1974 e a consequente queda do regime ditatorial, com todas as suas implicações e desenvolvimentos, mas também com o próprio caminho da estabilização na democracia e da adesão à Comunidade Económica Europeia (CEE), em 1986, designada União Europeia (UE) a partir de 1992.
O objecto de estudo desta obra centra-se em acontecimentos – nomeadamente, algumas exposições colectivas implicativas, artistas, obras, políticas culturais de fundo, instituições, ensino artístico, publicações periódicas da especialidade, problematização teórica e crítica, bem como uma ligação ao pano de fundo internacional. É na análise crítica da encruzilhada destes elementos que esta história da arte em Portugal se posiciona. Não obstante os tempos e a intensidade da arte portuguesa não terem sido, muitas vezes, os mesmos da arte ocidental – especificamente dos centros artísticos mais eminentes, como os Estados Unidos da América, a França, a Alemanha, a Itália ou o Reino Unido –, as exposições em causa e certos percursos individuais conseguem ir além da crença, mais ou menos comum, numa certa roupagem de importação – nomeadamente quando se faz alusão aos anos 70 portugueses –, pondo a hipótese da necessária reavaliação da própria história da arte em Portugal do período em análise, tornando-a parte efectivamente constitutiva do movimento mais vasto da história da arte ocidental.
Esta edição incluí um extratexto com imagens a cores.
Isabel Nogueira (n. 1974) é historiadora de arte contemporânea, professora universitária, ensaísta e crítica de arte.
Isabel Nogueira é doutorada em Belas-Artes, com especialização em Ciências e Teorias da Arte (Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa) e pós-doutorada em História e Teoria da Arte Contemporânea e Teoria da Imagem (Universidade de Coimbra e Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne). É investigadora integrada do Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes/Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e colaboradora do Institut Æsthetica: Art et Philosophie/Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne. É membro da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA-Portugal). É autora correspondente da revista Recherches en Esthétique.
No domínio do ensaio, publicou as seguintes monografias: Do Pós-modernismo à Exposição Alternativa Zero (Nova Vega, 2007); Alternativa Zero (1977): o Reafirmar da Possibilidade de Criação (CEIS20/Universidade de Coimbra, 2008); Teoria da Arte no Século XX: Modernismo, Vanguarda, Neovanguarda, Pós-modernismo (Imprensa da Universidade de Coimbra, 2012; 2.ª ed. 2014); Théorie de l’art au xxe siècle: modernisme, avant-garde, néo-avant-garde, postmodernisme (Éditions L’Harmattan, 2013); Artes Plásticas e Crítica em Portugal nos anos 70 e 80: Vanguarda e Pós-modenismo (Imprensa da Universidade de Coimbra, 2013; 2.ª ed. 2015); Modernidade Avulso: Escritos sobre Arte (Edições A Ronda da Noite, 2014); A Imagem no Enquadramento do Desejo: Transitividade em Pintura, Fotografia e Cinema (Book Builders, 2016); L’image dans le cadre du désir: transitivité dans la peinture, la photographie et le cinema (Éditions L’Harmattan, 2018).
Informação adicional
Dimensões (C x L x A) | 13 × 20 cm |
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