Histórias que o Povo Tece
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O título e o subtítulo desta colectânea apontam para o conteúdo dos contos que a constituem. Com efeito, privilegiou-se a ruralidade sobre a urbanidade, diga ela respeito à geografia física ou humana da região de Trás-os-Montes nos tempos em que imperavam a pobreza e a exploração. Pretende-se, com as efabulações que se esperam verosímeis, preservar, através da escrita criativa, uma identidade ameaçada e a desmoronar-se irreversivelmente. Protagonizam-nas gentes humildes, social e economicamente desfavorecidas, mas ricas em força de carácter, arreigamento às versas onde nasceram, espírito solidário, teimosia na manutenção de costumes e tradições, traços idiossincráticos coroados com a atávica e proverbial hospitalidade do – Entre Quem É, em que ninguém lhes leva a palma.
Maria Hercília Agarez de Campos Marques nasceu em Vila Real em 1944. É professora aposentada do ensino secundário, ensaísta, crítica literária e escritora. Publicou um livro de crónicas em 2001 - A Brincar que o Digas -, dois ensaios sobre Miguel Torga - Miguel Torga, a Força das Raízes e Dois Homens num só Rosto (2007 e 2013) e uma coletânea de contos em 2012 - Histórias Que O Povo Tece - Contos do Marão. É coautora das antologias Aqui e Agora Assumir o Nordeste sobre a obra de A. M. Pires Cabral e Por longos dias, longos anos / fui silêncio, uma Antologia de Autoras Transmontanas (no prelo). Tem colaboração em diversas revistas culturais e está representada em antologias. É estudiosa, sobretudo, de Miguel Torga, Camilo Castelo Branco, João de Araújo Correia e Luísa Dacosta. É membro da direção da Tertúlia João de Araújo Correia e da Academia de Letras de Trás-os-Montes e sócia da Associação Portuguesa de Escritores.
Informação adicional
Dimensões (C x L x A) | 14 × 22 cm |
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