Marranos em Trás-os-Monte – Judeus Novos na Diáspora

O preço original era: 13,00 €.O preço atual é: 11,70 €.

Sambade é uma aldeia de Trás-os-Montes, ao Norte de Portugal. No século XVII albergava uma laboriosa comunidade de cristãos-novos que tornavam florescente a indústria de tecidos de linho, lã e seda. Comunidade que foi desmantelada pela Inquisição em uma verdadeira operação de limpeza étnica. Fugidos de Sambade, os marranos fizeram-se judeus-novos e, na diáspora, ajudaram à construção do mundo moderno. Em França, como professor da universidade de Paris e renomado investigador do Centro de Estudos Espaciais, Jacques Blamont apresenta-se como descendente direto de uma das famílias fugidas de Sambade há quase 400 anos. Em Vancouver, Canadá, o famoso arquiteto Richard Henriques, no museu que construiu de sua família, reclama a herança dessa gente que de Trás-os-Montes partiu e foi dar vida a chãos da Jamaica e outras terras das Índias Ocidentais.

António Júlio Andrade nasceu na aldeia de Felgueiras e casou na do Larinho, ambas do concelho de Torre de Moncorvo. Estudou nos seminários de Vinhais, Bragança e Braga, onde concluiu o 2.º ano de Teologia. Frequentou o curso de Filosofia da Universidade do Porto como estudante-trabalhador, que interrompeu e abandonou com a sua mobilização para Angola, onde serviu, de 1971 a 1973, como alferes miliciano, na região de Nambuangongo. Teve uma curta incursão pela política, sendo vereador da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo e candidato a deputado pelo distrito de Bragança. Por 11 anos foi professor do ensino secundário, ingressando depois no quadro de técnicos da Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo, com passagem à reforma em Maio de 2013. Passou, ainda, pelo centro de documentação da Ferrominas EP e fez parte da comissão instaladora do Museu do Ferro da Região de Moncorvo. Foi o vencedor nacional da primeira edição dos Prémios Ford de Conservação da Natureza e do Património Cultural, lançados pelas Secretarias de Estado da Cultura e do Ambiente. Durante 8 anos foi diretor do jornal Terra Quente. Para além dos estudos sobre judeus e marranos, publicou trabalhos monográficos sobre a sua aldeia e o seu concelho, destacando-se entre eles: Torre de Moncorvo – Notas Toponímicas; Dicionário Histórico dos Arquitetos, Mestres de Obras e Outros Construtores da Vila de Torre de Moncorvo; História Política de Torre de Moncorvo – 1890-1926. Maria Fernanda Guimarães frequentou o Curso Superior de Turismo, tendo desempenhado funções na área como 1.ª Técnica em diversas agências de viagens e, pontualmente, como chefe de agência, na cidade de Lisboa. Colaboradora da Cátedra de Estudos Sefarditas Alberto Benveniste – Faculdade de Letras de Lisboa, desde as suas primeiras atividades, tendo participado no Dicionário Histórico dos Sefarditas Portugueses – Mercadores e Gente de Trato, com direção científica de A. A. Marques de Almeida – 2009. Coautora, em parceria com a Dra. Carla da Costa Vieira e a Dra. Susana Bastos Mateus, do estudo «Um Tefilah manuscrito num processo da Inquisição de Lisboa», publicado nos Cadernos de Estudos Sefarditas n.os 10 e 11 – 2011. Colaborou no jornal Terra Quente, onde foi responsável, na área da investigação, pela página «Entre o Cristianismo e o Judaísmo», desde 1999. Desempenha as funções de researcher assistant para Richard George Henriquez, arquiteto residente em Vancouver, Canadá.

Informação adicional

Dimensões (C x L x A) 15 × 22 cm

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