Crónica Olímpica
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José Vicente Moura, uma das mais destacadas figuras do dirigismo desportivo nacional, ocupou cargos de elevada responsabilidade em clubes, federações e organismos desportivos associativos ou estatais, incluíndo o Comité Olímpico de Portugal, instituição da qual foi presidente durante cerca de duas décadas.
Esta crónica não tem como objetivo glorificar o autor pelos feitos ou pelo que deixou como herança ao desporto nacional. Pelo contrário, regista o trabalho coletivo dos atletas, treinadores e dirigentes, do as- sociativismo desportivo no seu conjunto, revelando o que, por motivos diversos, escapou à comunicação social ou ficou na sombra do registo oficial.
Com uma verdade e franqueza raras, José Vicente Moura não esconde sob a capa da falsa modéstia a satisfação que recolheu dos sucessos para os quais foi contribuinte ou único autor, ao mesmo tempo que, sem nunca recuar no momento de assumir a responsabilidade de erros ou insucessos, explica uns e outros com o mesmo detalhe, sem cair na tentação da desculpa fácil ou da relativização forçada.
Crónica Olímpica é a epopeia de um homem que se entregou à tarefa de dignificar e fazer crescer o desporto português, tarefa que desempenhou com honra, conseguindo por vezes transpôr os obstáculos ou ficando, noutras ocasiões, aquém da linha do desejado sucesso, mas sempre com uma determinação sem falhas, guiado pelos valores do respeito pelo humano e pelo interesse do País.
JOSÉ VICENTE MOURA
Nascido em Belém, Lisboa, em 1937, José Vicente Moura presidiu ao Comité Olímpico de Portugal de 1990 a 1993 e de 1997 a 2013, tendo exercido também o cargo de presidente do Conselho Superior de Desporto.
Do legado no COP, destacam-se a chefia da missão aos Jogos Olímpicos de Los Angeles — nos quais Portugal conquistou pela primeira vez três medalhas, entre as quais uma de ouro — e ainda a presidência do Comité nos de Barcelona, Sydney, Atenas, Pequim e Londres. Merecem igualmente referências a construção de uma nova sede para o COP, a criação das associações dos Comités Olímpicos de Expres- são Portuguesa e dos Atletas Olímpicos Portugueses, bem como a organização dos Jogos da Lusofonia e a instituição dos Centros de Preparação Olímpica e do Tribunal Arbitral do Desporto.
Praticou natação no Sport Algés e Dafundo, modalidade na qual conquistou títulos regionais e nacionais. Entrou, de resto, no dirigismo desportivo, em 1977, como secretário-geral da Federação Portuguesa de Natação. Mais tarde, nos anos 90, seria presidente do Clube Panathlon de Lisboa e do próprio Sport Algés e Dafundo, entretanto já reformado, com a patente de capitão de mar e guerra, de uma absorvente carreira na Armada. Seria ainda vice-presidente do Sporting Clube de Portugal, de 2013 a 2017.
Informação adicional
Dimensões (C x L x A) | 155 × 235 cm |
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