Decolonizar o Museu
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DECOLONIZAR O MUSEU propõe uma leitura crítica do chamado «museu universal» e reflecte sobre a forma que poderia assumir um «pós-museu» numa perspectiva decolonial. Produto do Iluminismo e do colonialismo, da ideia de uma Europa guardiã do património de toda a humanidade, acumuladora dos objectos e saberes dos povos dominados, o «museu universal» é um modelo hegemónico assente em políticas imperialistas que enformam o capitalismo racial. Escapar a este modelo no «pós-museu» implica reanimar o legado de resistência aprendido nos processos históricos de descolonização e que a crítica decolonial recupera traçando um horizonte radical: decolonizar verdadeiramente o museu é pôr em prática um «programa de desordem absoluta», é fazer um esforço de imaginação e criar outras formas de narrar e compreender o mundo, que nutram a criatividade colectiva e tragam justiça e dignidade às populações que delas foram desapossadas.
Françoise Vergès é politóloga, historiadora, ativista e especialista em estudos pós-coloniais. Formou-se em Ciências Políticas e Estudos Feministas na Universidade do Estado de San Diego e doutorou-se em Teoria Política na Universidade da Califórnia em Berkeley. É autora de várias obras e ensaios sobre o abolicionismo, a psiquiatria colonial e pós-colonial, a memória da escravidão e novas formas de colonização e racialização. Trabalha regularmente com artistas, tendo sido coautora dos documentários Aimé Césaire face aux révoltes du monde e Maryse Condé: une voix singulière. Como curadora independente organizou as exposições L’esclave au Louvre: une humanité invisible, no Museu do Louvre, bem como Dix femmes puissantes e Haïti, effroi des oppresseurs, espoir des opprimés, no Memorial da Abolição da Escravatura, em Nantes.
Informação adicional
Dimensões (C x L x A) | 12 × 18 cm |
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