Hereges de Deus
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Hereges de Deus — A Cruzada Albigense trata de uma tragédia agonizante que perdurou por séculos em uma das regiões mais agradáveis da França, cuja história medieval é como a elaborada arte do mosaico, colorida e trabalhada de forma atrativa, mas, quando observada fixamente, apresenta-nos a imagem do diabo medieval.
O terror começou em 1209, quando o papa Inocêncio III ordenou uma cruzada contra os hereges obstinados, conhecidos como cátaros, “os puros”, pois estes acreditavam em dois deuses, um espiritual e bom, e o outro terreno e mal; além do que, negavam a realidade física da crucificação de Cristo. Em virtude disso, a Igreja Católica declarou um anátema, exigindo a exterminação dos descrentes.
A partir daí, instaurou-se a Cruzada Albigense, na região de Languedoc, o que propiciou aos historiadores relatos de matanças, batalhas e brutalidades. Essa barbárie pode ser contada por meio dos registros da história de cidades e vilas como Béziers, Rennes-le-Château, Lavaur, Toulousse, Montségur, Montaillou e Villerouge-Termenès..
Esperamos que este livro desperte seu interesse por explorar os encantamentos de Languedoc, mas também por encontrar e lamentar os tristes lugares onde tantas pessoas inocentes tiveram suas vidas exterminadas pela Santa Inquisição.
Audrey Burl é o autor de Dance Macabre: François Villon. Poetry and Murder in Medieval France. Ele é mais conhecido como o autor de excelentes livros a respeito de círculos de pedra, incluindo The Stonehenge People, A Guide to the Stone Circles of Britain, Ireland and Brittany e Great Stone Circles: Fables, Fictions, Facts.
Neste livro, Hereges de Deus, ele se concentra em criar para o leitor moderno uma impressão devastadora das crenças poderosas que dirigiram o perseguidor e a vítima na Cruzada Albigense. A Cruzada oferece um exemplo recente da perseguição de minorias dissidentes que persistiram durante toda a história européia.
Acreditando na separação radical do bem e do mal, da carne e do espírito, os cátaros heréticos medievais separam-se do resto do mundo, tanto em castelos como em igrejas fortificadas. O poder total da Igreja Católica foi utilizado contra eles, mas depois do discurso fracassado para trazê-los de volta para a congregação de fiéis, as forças armadas foram usadas em um dos mais sangrentos episódios da história cristã, a Cruzada Albigense. Este livro emocionante recria o Languedoc medieval e uma disposição de personagens que morreram por suas crenças sob o escaldante sol provençal.
No século XIII, em Languedoc, nobres, cidadãos e camponeses uniram-se em um secto, os Albigenses, assim nomeados por causa da cidade de Albi. Esse secto inspirou-se nos cátaros, literalmente, “os puros” e perfeitos, um movimento herético do oeste europeu que se espalhou por toda a Europa. Uma vez que atacava a moralidade e a piedade do clero católico diretamente, o secto era uma ameaça ao estabelecimento da ordem e tinha de ser erradicado. Métodos pacíficos haviam falhado; desta forma, em 1208, o Papa Inocêncio III exigiu uma cruzada contra os cátaros. No inverno de 1209, um exército de 100 mil cruzados marchou pelo vale do Rhone e em julho daquele ano a cidade de Béziers foi saqueada. A população inteira foi massacrada, cátaros e católicos. “Matem todos. Deus saberá quem é Dele”. Esse foi o primeiro ato do genocídio europeu.
Informação adicional
Dimensões (C x L x A) | 16 × 23 cm |
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