Paradigma dos afetos 2ªED

O preço original era: 15,00 €.O preço atual é: 13,50 €.

Está concluída a obra escrita, encerrada fisicamente entre capa e contracapa, e pode, agora, o seu autor despedir-se do objeto criado, entregue que está, também, ao crivo subjetivo de cada ávido leitor. Obriga a ciência a que seja breve este texto – e sê-lo-á. Todo o conteúdo que é verdadeiramente significativo está compreendido entre o “Perdão” e os “amores proibidos”. É sobre o conteúdo poético que deverá recair a atenção do leitor. A obra abriga, assim, a essência humana, mutável e complexa, transmutada em poesia, prenhe de imagens assentes em estímulos sensoriais que, de rompante, em cascata úbere e lauta, flagelam o incauto leitor e impulsionam o desenhar de uma panóplia sugestiva de efeitos emocionais, ocultos debaixo da pele, tantas vezes conscientemente encerrados. A arte poética aflora as emoções, por força do verbo, enquanto palavra sagrada, elevada à categoria mítica de divindade absoluta. A obra não é finita, portanto, nem se reduz às suas páginas, porque vive da intemporalidade e da interpretação. João Santamaria convida o leitor a percorrer os caminhos da “Amizade”; da “Renovação”; da “Salvação” e da “Firmeza”, sem obliterar o “Amor-próprio”, que sendo próprio é, agora e intemporalmente, de todos. Talvez seja, como revela a obra, na rotina dos dias, escapando às vicissitudes da “Guerra” (e que guerras cada leitor experiencia?) e da “Escravidão” (e a que escravidões está o leitor sujeito?) da própria vida, necessário “Colorir” a existência; “Sorrir”; “Levantar”; “Amar o Amor” e, em derradeira instância, simplesmente, na sua complexidade, “Viver”. (…) Já Platão, na República, discutia a essência da poesia e o seu afastamento da filosofia, dissertando sobre a criação poética e a natureza da composição. Para já, numa primeira leitura, resta-nos acreditar que poemas são, em toda a sua profundidade, “sementes de germinação”, “lavradas pela motivação”. Pois que os olhos e o espírito sejam, portanto, capazes de abraçar tanta palavra sagrada e tanto tema hermético, dispostos na bandeja das oferendas genuínas e altruístas de um homem que se imortaliza na escrita. O “tamanho das coisas” não reside na sua extensão, mas sim na sua intenção. Pedro Paulo Câmara Posfácio In “Paradigma dos Afetos”

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João Santamaria é natural da Figueira da Foz. Desde cedo, desenvolveu o seu gosto pela literatura, a influência do vasto areal e a presença constante do mar fez dele um sonhador e um pescador de palavras. Foi para Lisboa cumprir o serviço militar na Marinha de Guerra Portuguesa. O interesse pela história e cultura portuguesa faz com que entrasse no Ensino Superior e concluísse a Licenciatura em História, em 1993. Aprofunda o seu gosto pela arquivística, especializando se na área e concluí o mestrado em Arquivo e Sistemas de Informação. Ao longo da sua atividade profissional desenvolve a atividade de professor no Instituto Superior Público e na Administração Central do Estado. Foi interlocutor para a Gestão Integrada de Informação e Comunicação da Região de Lisboa e Vale do Tejo. Ocupa lugar na Presidência de Conselho de Ministros como técnico especializado de Arquivo. A comunicação e as pessoas marcam presença assídua na sua vida e isso traduz-se na sua grande paixão e interesse: a Escrita de Afetos.

Informação adicional

Dimensões (C x L x A) 15 × 23 cm

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