Kurhula

Kurhula (paz/desabafo) aborda trechos da vida em estâncias diferentes e para cada uma delas atribui uma lógica que justifica o porquê de as respeitar. Ensina as boas e corrigi as menos boas práticas do dia-a-dia do povo moçambicano de uma forma bastante irónica.

“Quando olharem para o destino e sentirem a minha ausência, então, lembrem-se que fui o primeiro que dominou as circunstâncias da vida e fez do destino o seu próprio refém. Lembrem-se que o destino é o que cada um de nós quer que seja. Por isso não liguem à minha ausência, não morri. Ausentei-me, porque precisava fazer um destino diferente…

Digam à minha mãe, esposa, pai e amigos que jamais esquecerei a minha origem. Informem-nos que eu sou africano e que a minha felicidade tem a idade da minha pessoa. A minha felicidade e a nossa amizade são gémeas.”

Hosten Yassin Ali in, Kurhula – Crónicas da cidade de Maputo