O Livro dos Pecados

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«Apenas depois de já termos acabado o nosso projeto de escrever textos ficcionais breves sobre os pecados capitais, soubemos que alguns gigantes da literatura atual haviam versado e reinventado o tema à luz dos nossos dias. (…)
No próprio mundo paralelo da internet, manancial de discursos muitas vezes anónimos, surge uma interessante e ultramoderna reinvenção dos sete pecados (…).
Talvez tenha sido melhor ter sabido destas reinterpretações apenas depois de termos traçado esta rota… se tivéssemos sabido antes, é bem provável que não nos aventurássemos neste trilho. (…)
No título do nosso projeto está explícita a recuperação de um topos quase imemorial: o topos do pecado. (…)
Terminamos este prólogo, defendendo que a tradicional associação da arte à transgressão favorece o casamento entre ficção e pecados, celebrado no conjunto de textos que ora apresentamos. Poesia, Loucura, Licenças, Liberdade são realidades que sempre caminharam juntas.
O artista, como aquele que testa os limites, é, potencialmente, mais transgressor que o ser humano comum. (…)»
In Prólogo de Alexandra Guedes Pinto

Alexandra Guedes Pinto Professora Associada da Faculdade de Letras da Universidade do Porto; diretora da licenciatura em Ciências da Linguagem; membro do Conselho Científico do mestrado em Tradução e Serviços Linguísticos e da Comissão de Acompanhamento do doutoramento em Ciências da Linguagem; membro da direção da Unidade I&D Centro de Linguística da Universidade do Porto. Membro da direção do Instituto Cultural D. António Ferreira Gomes. Organizadora principal das Jornadas Internacionais de Análise do Discurso - JADIS (http://web4.letras.up.pt/jadis) e diretora da Revista de Estudos do Discurso - REDIS (http://ojs.letras.up.pt/index.php/re). Autora, coautora e editora de trabalhos na área dos Estudos do Discurso, da Pragmática e da Sociolinguística (https://www.cienciavitae.pt/CB1D-AA66-6572).

Beatriz Jurado Nasceu em Sintra e cresceu em Coimbra, cursando Direito. Casada, mudou-se para o Porto, repartindo-se entre a maternidade, a gestão no Ministério da Saúde e a vida académica. Adolescente, escutava as conversas politicamente comprometidas dos pais e lia, compulsiva e anarquicamente, romance, poesia, dos clássicos aos existencialistas franceses e aos americanos do pós-guerra, a Seara Nova ou as Encíclicas do Papa João XXIII. Ao som de música sinfónica, da poesia declamada por João Villaret e das canções de Zeca Afonso, tentava a poesia e a prosa. Seguiu-se um período exigente profissional e academicamente. Encontrados o tempo e o silêncio propícios, publicou, em 2016, “Palavras da Idade Nova” na Coleção “Prazeres Poéticos” da CHIADO Editora. Em 2023, integra “Livro dos Pecados”, obra coletiva, com o conto “Arrogância-Soberba”.

Duarte Fontes nasceu no Porto, em 1956. Licenciou-se em “Ciencias de la Información” (Jornalismo), pela Universidade de Navarra (Espanha), onde viveu cinco anos. Fez ainda duas pós-graduações em Gestão e Direção de Empresas, na Universidade Católica e na AESE (Associação de Estudos Superiores de Empresa).
Foi jornalista, professor universitário, bancário e empresário. Teve ainda uma incursão na política, trabalhando como adjunto de um ministro.
Hoje, está reformado.

Eduardo Pereira Cernadas Vim ao mundo contrariado e a chorar, estranhando a luz viva reflectida nas paredes de cal e o ar seco e quente de um Alentejo de searas ainda verdes de Abril. Estávamos em Évora, 1957. Desde que me recordo vivo no Porto, cidade de mar, pontes e rio; de granito escuro e velho, roupas garridas a secar nas fachadas das vielas; de trabalho árduo e mal pago; de valores como a gratidão, a justiça, a liberdade e as boas contas; de história que remonta a tempos em que o País era apenas um sonho de poucos. Foi aqui que fui criado e que criei os meus. Fiz-me médico, marido e pai. Aos 40 anos, descobri em Afife a terra que me faltava e iniciei-me nos seus segredos e intimidades. A leitura, os livros, revistas e jornais, foram e são companheiros de todo o meu percurso. A escrita é em mim um adolescente, que ainda não sabe o que é nem o que quer ser, alternando entre a alegria de um parágrafo conseguido e a angústia de não conseguir encontrar, para a frase necessária, a palavra decisiva.

Graziela Lopes é natural da Covilhã e residente no Porto. Durante muito tempo dedicou-se ao comércio de antiguidades. Por apreciar pintura, visita galerias com agrado. É atenta a entrevistas, principalmente quando se trata de figuras públicas. Não se esquiva a tarefas domésticas de rotina e recebe familiares com prazer. Gosta de viajar para lugares onde se impõe a natureza, colhendo elementos de inspiração para escrever textos recordatórios.

José Quinto Barcelos nasceu no Porto em 25 de Novembro de 1939 e batizou-se em Braga. Cursou a Instrução Primária e todo o Curso dos Liceus, incluindo o sétimo ano, no antigo Colégio Almeida Garrett, na Praça Coronel Pacheco, no Porto. Foi funcionário da Caixa Geral de Depósitos e do Banco Pinto e Sotto Mayor e, em 1963, foi admitido como funcionário do Museu Etnográfico do Dundo, pertença da Companhia de Diamantes de Angola (Diamang). Casou em Dezembro 1969 com Ema de Jesus Rodrigues, Mestre em Filologia Clássica pela Universidade de Coimbra e professora de Latim e Grego, na mesma cidade. Ingressou na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra como aluno de História, em 1971 e, mais tarde, concluiu o Curso de Mestrado em História Moderna na Faculdade de Letras do Porto. Um Júri presidido pelo Professor Doutor Luís de Oliveira Ramos apreciou a sua tese de mestrado com a classificação de Muito Bom. Concorreu ao Ensino em 1974, sendo colocado na Escola Industrial e Comercial de Santarém. Posteriormente, mudou a residência para o Porto e lecionou longos anos na Escola Industrial e Comercial Aurélia de Sousa, onde se aposentou. Extra Ensino, desempenhou cargos diretivos em dois sindicatos e na Associação de Solidariedade Social dos Professores. Foi ainda Juiz Social no Tribunal de Família.

Lina Arroja nasceu a 17/09/1954 em Lisboa. Viveu no Canadá, o Porto é a sua cidade. Da sua vida profissional retém a economia, o marketing e o seu tempo de ensino universitário. É casada, tem quatro filhos e nove netos. A escrita ficcional aparece na fase maior da sua vida, altura em que se dedica a conhecer pessoas de mundos diferentes, trazendo a memória dos lugares. Procura seguir a linha de escrita encontrada no pensamento de autores contemporâneos. O longínquo acrescenta-se ao presente na viagem da sua escrita.

Manuela Miguéns nascida na Freguesia de Cedofeita, conselho do Porto a 4 de Agosto de 1945, Maria Manuela G.S.Assis de Morais Miguens concluiu o Ensino Secundário na área de Letras no Liceu Carolina Michaelis, no Porto e o Proficiency do Instituto Britânico na mesma cidade. Casou em 1967 e foi para Moçambique, Nampula, onde deu aulas de Inglês. De regresso à Metrópole nasceram as suas três filhas, às quais se dedicou a tempo inteiro. Com as filhas mais crescidas, deu aulas em casa a alunos que lhe ocupavam todos os dias da semana. A partir de 1999 começou a frequentar o Instituto Cultural D. António Ferreira Gomes, o que ainda hoje acontece, tendo assistido a muitas e diferentes Unidades Culturais, o que em muito enriqueceu e diversificou a sua visão do mundo.

Maria de Fátima Martins – 75 anos, natural do Porto. Reformada bancária. Amante da vida e das pessoas. Ligada, durante vários anos, por via familiar, a uma livraria e editora do Porto, vem daí a minha relação íntima com os livros e a palavra. Durante 32 anos ao serviço da Banca, foi na leitura e na escrita que encontrei refúgio para fugir à aridez dos números. Incentivada por outros (a quem agradeço o “empurrão”), comecei a passar para o papel histórias com gente dentro, umas vividas, outras inventadas. Já vivi muitos anos, mas espero continuar a aprender e a surpreender-me.

Maria Fernanda Bahia, natural de Chaves, residente no Porto, estudou em Vila Real, Coimbra e Porto. Aposentada desde 2009 como Professora Catedrática no Departamento de Ciências do Medicamento, da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto. Presentemente, dedica-se à pintura ( acrílico, pastel e técnicas mistas) e à escrita (poesia, ensaio e ficção). Exemplos de publicações: A Universidade: reflexão e dúvidas – ensaio, in Universidade, Ciência e Sociedade, 2014, 69-73, Ed. Jorge Sequeiros UP Momentos Gravados - Poesia e Pintura, 2015, Ed. Autor e OF- Norte
Lápis-Lazúli e Diamela – Romance, 2020, Editorial Novembro 10 Contos, 2021, Editorial Novembro Musa traidora – Poesia. Acanto, 2021, (1), 91, Ed. Hora de Ler Pinceladas e Ecfrástica – Pintura. Editorial Novembro, 2023

Teresa Vieira é natural de Castelo de Paiva, mas mudou-se em 1973 para a cidade do Porto. Reside atualmente em Matosinhos. Licenciou-se em Filologia Germânica em 1978, na Faculdade de Letras da Universida­de do Porto. Lecionou Inglês e Língua Portuguesa du­rante 36 anos, ocupando frequentemente cargos de chefia e/ou assessoria em vários estabelecimentos de ensino. É casada e tem dois filhos, ambos emigrantes. Após a aposentação começou a escrever, participando com pequenos artigos em re­vistas e antologias. Crónicas de Luvas com Giz foi a sua primeira obra, publicada em dezembro de 2021.

Informação adicional

Dimensões (C x L x A) 15 × 23 cm

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