Sambre III-IV
O preço original era: 29,50 €.26,55 €O preço atual é: 26,55 €.
Para além do tempo, para além do ódio dos homens, o caso de amor entre Bernard Sambre e Julie, como uma brasa incandescente, irradia com toda a sua beleza nesta obra-prima. Yslaire escreve com as deslumbrantes palavras de paixão e desenha ardentemente este hino ao amor impossível.
Sambre ou a ilustração exacta e perfeita do “Romantismo”, entre a escuridão da alma e a queima dos sentimentos. Um monumento.
Liberdade, liberdade…
Capítulo III
Paris, 21-22 de Fevereiro de 1848.
A revolta ressoa pelos ares e o povo mobiliza-se aos gritos de “Liberdade, liberdade…” Mas ela tem tantas faces… A daquela, a guiar o povo, que Delacroix pintou em 1830, a de 1848, que Valdieu não pintará, e depois, aquela com que Bernard sonha e que se assemelha a uma rapariga de olhos vermelhos… Naquele período conturbado, cada um pagará o preço por ter querido possuí-la, e mudar o seu destino… porque A Guerra dos Olhos é eterna e impiedosa.
Teremos de morrer juntos?
Capítulo IV
Paris, 23 de Fevereiro de 1848.
Pela manhã, a revolução parece ter falhado. Mas a tragédia estava apenas a começar.
Há um provérbio árabe que diz “não é a bala que mata mas sim o destino…” E o que Bernard e Julie juraram, foi morrerem juntos… A história de um amor louco e de uma revolução demasiado jovem que acaba em sangue.
Bernard Hislaire nasceu em 1957 em Bruxelas. Argumentista e desenhador, inicia-se muito jovem na banda desenhada, no fanzine Robidule, ao mesmo tempo que frequenta a sessão de artes plásticas do Institut Saint-Luc, tendo colaborado na revista Spirou a partir de 1975. É para este semanário que, em 1978, assina “Bidouille et Violette”, uma série em 4 volumes que, ao narrar as histórias de dois adolescentes, se tornaria a primeira história de amor "melancómica" da BD franco-belga.
Paralelamente, de 1980 a 1983 publicou vários “cartoons” no La Libre Belgique. Em 1985 muda completamente de registo gráfico, passa a usar o pseudónimo Yslaire, e cria, com Balac (alias Yann), “Sambre”, uma saga romântica que surge inicialmente na revista Circus e será publicada em álbum pela Glenát.
A partir de 1987, novamente na Spirou, assina a série “Gang Mazda”, (Dupuis). Paralelamente, foi co-fundador do teatro de vanguarda Ideal Standard, e assegurou a comunicação gráfica do Théâtre Impopulaire e do Rideau de Bruxelles. A sua participação artística estendeu-se ao cinema (tendo trabalhado com os realizadores Jaco Van Dormael e Didier Roten), ao teatro (onde colaborou com Jacques Neefs e Alain Populaire) e às cenografias públicas (com o arquitecto Francis Metzger).
Entre 1997 e 2000, com a ajuda da psicanalista Laurence Erlich, Yslaire produziu e dirigiu uma das primeiras séries web, “Mémoires du XXe ciel”. A História é adaptada para banda desenhada sob o título de XX Ciel.com, com dois finais alternativos. Le Ciel au-dessus de Bruxelles (2006-2007) confirmará as questões do autor sobre a História e a sua cobertura mediática, tal como o seu gosto pelo diálogo plástico com a fotografia e o digital.
Em 2009, Yslaire assina com o escritor Jean-Claude Carrière, Le Ciel au-dessus du Louvre, uma evocação de uma pintura inacabada do pintor David. Como extensão do livro, totalmente desenhado em formato digital, Yslaire expõe no Museu do Louvre "quadros videográficos", onde os seus esboços são auto-desenhados em telas, em tempo real. A cenografia dá a volta ao mundo, acompanhando uma exposição colectiva.
Em 2012, com Laurence Erlich, criou e dirigiu a Úropa, uma revista digital pioneira na área. Sendo uma mistura de ficção política sobre a Europa de 2032, composta por artigos, fotos, vídeos e banda desenhada, o projecto questiona o nosso futuro num misto de imaginário e real. Em 2021, Yslaire regressa à editora Dupuis onde assina um álbum memorável na colecção "Aire libre": trata-se de Menina Baudelaire (Mademoiselle Baudelaire, no original), no qual nos conta a história de amor frustrado entre o poeta Charles Baudelaire e sua amante Jeanne Duval, conhecida como a "Vênus Negra". Soberbamente desenhado e narrado, este álbum foi objecto de uma edição de coleccionador nos 3 volumes dos Cahiers Baudelaire.
A obra de Yslaire foi galardoada com quinze prémios internacionais e tem sido objecto de múltiplas exposições em várias galerias e museus internacionais, em cidades como Paris, Bruxelas, Tóquio, Praga, Seul, Taiwan, Barcelona, Lausanne... Em 2009, o Ministério Francês da Cultura nomeou Yslaire Cavaleiro das Artes e das Letras e, em 2015, elevou-o ao posto de oficial.
Yslaire é ainda, desde 2017, presidente da Victor-Rossel Comics Academy.
Informação adicional
Dimensões (C x L x A) | 23,5 × 31 cm |
---|
Avaliações
Ainda não existem avaliações.