Sambre I – II

O preço original era: 27,00 €.O preço atual é: 24,30 €.

Para além do tempo, para além do ódio dos homens, o caso de amor entre Bernard Sambre e Julie, como uma brasa incandescente, irradia com toda a sua beleza nesta obra-prima. Yslaire escreve com as deslumbrantes palavras de paixão e desenha ardentemente este hino ao amor impossível.

Sambre ou a ilustração exacta e perfeita do Romantismo, entre a escuridão da alma e a queima dos sentimentos. Um monumento.

Nada mais me importa…
Capítulo I – Segunda geração (1847-1848)

Roquevaire, Novembro de 1847.
A segunda geração dos Sambre prostra-se em redor do caixão de Hugo. Mesmo morto, a maldição do patriarca paira sobre todos. Está lá Sarah, a filha mais velha que quer terminar a Guerra dos Olhos, a obra do seu pai. Bernard, o seu irmão mais novo, que sonha partir para outros lugares. a mãe deles, a viúva radiante que seduz o primo Guizot… e também existe a jovem caçadora furtiva de olhos vermelhos, que ronda em torno da Bastide e do último dos seus filhos… Entre Bernard e Julie, a maldita, começa uma paixão funesta… Vermelha como o amor, negra como a morte…

Eu sei que tu virás…
Capítulo I – Segunda geração (1847-1848)

Paris, Janeiro de 1948. Acusada da morte da mãe Sambre, Julie refugia-se em Paris. Torturado pela dúvida e pelos remorsos, Bernard aproveita o primeiro pretexto oferecido pelo primo Guizot para ir para a capital. Ainda não sabe que a sua busca o faz seguir os passos do seu pai e dos fantasmas de a Guerra dos Olhos…
“Eu sei que tu virás…”, sussurrou Julie antes de fugir…

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Bernard Hislaire nasceu em 1957 em Bruxelas. Argumentista e desenhador, inicia-se muito jovem na banda desenhada, no fanzine Robidule, ao mesmo tempo que frequenta a sessão de artes plásticas do Institut Saint-Luc, tendo colaborado na revista Spirou a partir de 1975. É para este semanário que, em 1978, assina "Bidouille et Violette", uma série em 4 volumes que, ao narrar as histórias de dois adolescentes, se tornaria a primeira história de amor "melancómica" da BD franco-belga. Paralelamente, de 1980 a 1983 publicou vários "cartoons" no La Libre Belgique. Em 1985 muda completamente de registo gráfico, passa a usar o pseudónimo Yslaire, e cria, com Balac (alias Yann), "Sambre", uma saga romântica que surge inicialmente na revista Circus e será publicada em álbum pela Glenát. A partir de 1987, novamente na Spirou, assina a série "Gang Mazda", (Dupuis). Paralelamente, foi co-fundador do teatro de vanguarda Ideal Standard, e assegurou a comunicação gráfica do Théâtre Impopulaire e do Rideau de Bruxelles. A sua participação artística estendeu-se ao cinema (tendo trabalhado com os realizadores Jaco Van Dormael e Didier Roten), ao teatro (onde colaborou com Jacques Neefs e Alain Populaire) e às cenografias públicas (com o arquitecto Francis Metzger). Entre 1997 e 2000, com a ajuda da psicanalista Laurence Erlich, Yslaire produziu e dirigiu uma das primeiras séries web, "Mémoires du XXe ciel". A História é adaptada para banda desenhada sob o título de XX Ciel.com, com dois finais alternativos. Le Ciel au-dessus de Bruxelles (2006-2007) confirmará as questões do autor sobre a História e a sua cobertura mediática, tal como o seu gosto pelo diálogo plástico com a fotografia e o digital. Em 2009, Yslaire assina com o escritor Jean-Claude Carrière, Le Ciel au-dessus du Louvre, uma evocação de uma pintura inacabada do pintor David. Como extensão do livro, totalmente desenhado em formato digital, Yslaire expõe no Museu do Louvre "quadros videográficos", onde os seus esboços são auto-desenhados em telas, em tempo real. A cenografia dá a volta ao mundo, acompanhando uma exposição coletiva. Em 2012, com Laurence Erlich, criou e dirigiu a Úropa, uma revista digital pioneira na área. Sendo uma mistura de ficção política sobre a Europa de 2032, composta por artigos, fotos, vídeos e banda desenhada, o projeto questiona o nosso futuro num misto de imaginário e real. Em 2021, Yslaire regressa à editora Dupuis onde assina um álbum memorável na coleção "Aire libre": trata-se de Menina Baudelaire (Mademoiselle Baudelaire, no original), no qual nos conta a história de amor frustrado entre o poeta Charles Baudelaire e sua amante Jeanne Duval, conhecida como a "Vênus Negra". Soberbamente desenhado e narrado, este álbum foi objeto de uma edição de colecionador nos 3 volumes dos Cahiers Baudelaire. A obra de Yslaire foi galardoada com quinze prémios internacionais e tem sido objeto de múltiplas exposições em várias galerias e museus internacionais, em cidades como Paris, Bruxelas, Tóquio, Praga, Seul, Taiwan, Barcelona, Lausanne... Em 2009, o Ministério Francês da Cultura nomeou Yslaire Cavaleiro das Artes e das Letras e, em 2015, elevou-o ao posto de oficial. Yslaire é ainda, desde 2017, presidente da Victor-Rossel Comics Academy.

Informação adicional

Dimensões (C x L x A) 23 × 31 cm

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