Camões

Luís Vaz de Camões é a personificação lírica do espírito nacional. Através da obra intemporal «Os Lusíadas», a Pátria Lusitana foi elevada e aclamada internacionalmente, fazendo do poeta símbolo nacional.
Camões foi, no entanto, muito mais do que autor. Foi homem de inúmeras paixões intensas. Rodeado de um folclore que torna difícil distinguir a verdade da ficção, terá sido um estudante indisciplinado, mas sedento de saber. Um homem dedicado ao amor entre as mulheres, nobres ou plebeias, solteiras ou casadas. E terá enfrentado ódios e rixas várias por ideologias ou paixões que lhe estariam vedadas.
Camões foi poeta, homem erudito, soldado e acérrimo defensor da Pátria que imortalizou. Biografias dos ilustradores

Alexandre Esgaio
Nasceu na Nazaré, num sítio alto com vista para o mar.
Tirou o curso de Psicologia Clínica em Coimbra, mas começou a gostar demasiado de livros quando trabalhou numa livraria em Lisboa. Desde então, dedicou-se à ilustração de livros e diversas publicações. Tem um blogue chamado Maria Macaréu, onde se percebe, entre outras coisas, que gosta muito de mar, banda desenhada e rock ‘n’ roll. Vive em Lisboa.
 
Ana Ramos
Ana Ramos é natural de Ramalhal, Torres Vedras, nascida em 10 de fevereiro de 1958, reside em Marteleira, Lourinhã.
É licenciada em Estudos Artísticos, Artes e Património, tem formação em Autocad, Artes Decorativas e Artes Plásticas e é membro dos Urban Sketchers Portugal e da AAPOR – Associação de Aguarela de Portugal.
Profissionalmente, colabora com o Centro de Estudos Históricos da Lourinhã, na investigação e divulgação do património local e na educação patrimonial junto de crianças e grupos portadores de deficiência, participa em atividades de desenho de rua (Urban Sketch) e ajuda a organizar e a promover os encontros do grupo Oeste Sketchers. Deu aulas de pintura e desenho a seniores e nos cursos sócio-educativos da Câmara da Lourinhã, em vários locais do concelho, interrompidos em 2020 pela situação pandémica. Participou, a convite das Câmaras Municipais de Torres Vedras e Lourinhã (2019), na ilustração de Fóruns ligados à temática social.
Já fez exposições individuais e integrou coletivas em vários pontos de Portugal e no Brasil.
Colabora com ilustrações para as «Histórias da Ajudaris» e está a finalizar ilustrações para um livro infantil.
Tem cinco poesias editadas pela Chiado Editora na Antologia Contemporânea de Poesia «Entre o Sono e o Sonho».
 
Bruno Vieira
Nasceu em 1978 em Torres Vedras, Portugal, onde também trabalha.
Licenciou-se em 2007, em Arquitetura de Planeamento Urbano e Territorial pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa.
Trabalhou em arquitetura e urbanismo em Lisboa e Oeiras e, atualmente, exerce funções ligadas à reabilitação urbana, valorização e salvaguarda do património na Câmara Municipal de Torres Vedras.
Nas horas vagas é ilustrador, aguarelista e urban sketcher, fazendo parte da administração e dinamização do grupo Oeste Sketchers. Gosta de viajar e por onde passa tenta conciliar a prática de desenho de rua com o gosto pela fotografia e pela escrita poética.
Adora a simplicidade e força do preto e branco, assim como a emotividade da cor; tem tendência a procurar o belo no invisível da realidade e gosta de explorar e expressar poemas visuais.
 
Cátia Oliveira
Cátia Oliveira, também Catpivara, nasceu em 1991. Além de trabalhar como designer gráfica, é Overthinker de profissão e ilustradora nos tempos livres.
Recentemente tem colaborado em vários projetos de ilustração com clientes como o festival de cinema IndieJúnior Porto e a editora Paleta de Letras. Atualmente, tem as suas ilustrações em diversas galerias, tendo já participado em exposições.
Ocupa o tempo livre a trabalhar na sua marca de ilustração — Catpivara, e a fazer maratonas de séries com os seus gatinhos.  
Filipe Goulão
Filipe Goulão é um ilustrador e animador português que vive e trabalha em Lisboa, cidade natal. Começou a sua carreira como autor de banda desenhada em fanzines e diversas
publicações. Vencedor do primeiro prémio em cartoon no Festival Amadora BD na vertente jovens talentos.
Estudou na escola especializada em ensino artístico António Arroio e é licenciado em Design de Comunicação pela Universidade de Lisboa.
Desenvolveu projetos de ilustração para diversos clientes: agências de comunicação (Mccann, BBDO, Ogilvy, Shorfuse) e área editorial (Leya, Santillana, Porto Editora).
É o autor da série de tiras de banda desenhada «Fora da Lei» (duelos parlamentares), publicado pela Assembleia da República Portuguesa.
Atualmente, o seu trabalho também se desenvolve na vertente da animação e exploração de outros domínios digitais como a produção de projetos artísticos em realidade aumentada.
 
Isa Silva
Desde que nasceu, a imaginação e a criatividade não a largaram. tanto no desenhar como no criar histórias.
Na sua segunda vida (como gosta de salientar) redescobriu o desenho, a pintura, a fotografia e a escrita. Conjuga estas paixões com trabalhos em design gráfico e formações de arte e manualidades.
Começou a gostar de ler livros quando frequentava a Escola de Artes de António Arroio e nunca mais parou. Adora criar, descobrir novas técnicas, abordagens e visuais. Gosta de procurar caminhos diferentes e de mostrar que há muito mais além do banal. A sua insatisfação é o motor de descobertas.
 
Isabel Alegria
Nasceu em 1965.
O que a despertou para a arte foi a perceção de que a Beleza estava em todo o lado e que tinha de se ligar a ela de alguma forma particular.
O que se lhe apresentou como mais consolador foi a pintura, por permitir uma liberdade que ela sabia já querer.
Desde 1980 que encontrou também o seu caminho no desenho como forma consistente de conhecer o mundo e manifestar o seu sentir.
Estudou na Escola António Arroio, na Sociedade Nacional de Belas Artes e fez uma grande variedade de formações em Portugal e no estrangeiro.
A vida levou-a noutras aventuras, mas regressando sempre ao desenho e à pintura.
Tornou-se aguarelista, por ser uma técnica que traz uma liberdade adicional, que muito ama, a da fluidez da água, e por a luz ser nela um elemento essencial.
Atualmente, vive no campo, mas tem um pequeno ateliê em Lisboa, onde, além de desenvolver parte do seu trabalho, dá aulas de Desenho e Pintura.
Em 2022, fez uma exposição retrospetiva no LACS do Cais da Rocha do Conde de Óbidos, que foi para ela o fecho de um ciclo. Está agora numa fase de renovação da sua linguagem artística. 
Olga Neves
Olga Neves nasceu numa pequena cidade em Torres Vedras, mas a mãe resolveu fazer malas (com a filha incluída) e mudou-se para o meio do nada! Nesse mesmo lugar onde havia quase nada, havia também um mundo fantástico. O contacto com a natureza, com os cheiros da terra e tudo o mais que conseguia na terra do nada contribuíram para uma enorme vontade de registar tudo o que viu e sentiu. Estudou na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, mas a distância do mundo onde cresceu foi por vezes dolorosa e do lugar no meio do nada trazia sempre recordações maravilhosas.
Atualmente, trabalha em escultura e ilustração de livros. Os seus trabalhos incidem na identidade das diversas culturas e as linhas que entre elas se cruzam. Tem como vizinhos três cães, um lagarto e dezenas de pássaros, orquídeas silvestres e vento que canta… muito vento! Todos eles servem de inspiração para o seu trabalho.
 
Rosário Félix
Nasceu em 1950. Vive em Lisboa. É licenciada em Artes Plásticas (pintura) pela FBAUL e foi Professora de Artes no Ensino Secundário.
Além da gravura, tem dedicado a sua atividade artística de forma mais intensa ao desenho e aguarela.
Coordena o blogue De que me servem os olhos e colabora no Urban Sketcher Portugal.
Interveio na realização dos principais murais do MRPP, a seguir ao 25 de abril.
Frequentou a Oficina de Gravura Ponto de Luz, do Mestre José Faria (2013 a 2021), e também, entre muitos outros, um Workshop de Gravura realizado pelo Prof. Bartolomeu Cid dos Santos (Casa das Artes de Tavira, setembro de 1994) e outro de Pintura a aguarela, por Paulo Ossião (Centro Cultural de Cascais, julho 2004).
Participou em quatro simpósios internacionais Urban Sketching e outros tantos Encontros Internacionais de Desenho de Rua (Torres Vedras) e organiza anualmente, desde 2016, a iniciativa Desenhar Campo de Ourique e a exposição coletiva dos respetivos trabalhos (entre os quais, os seus).
Exposições coletivas: entre outras, na SNBA, na Galeria Gomes Alves (Guimarães), Fundação Mário Soares, Livraria Barata, em Lisboa, Museu da Cidade de Lisboa, Biblioteca Álvaro de Campos (Tavira), Ponto de Luz (Oficina de Mestre José Faria), Museu de Aguarela de Roque Gameiro, Estufa Fria (Jardins de Lisboa) e, por último, na Casa da Avenida (Setúbal) (Amália Rodrigues, A Caminho do Centenário).
Exposições individuais: Casa Álvaro de Campos, Tavira (Do comer… e do pintar) e Espaço Cultural Cinema Europa (Gravuras e Diários Gráficos, 2020/21)
Ilustrou o livro «Do Comer e do Falar…Tudo vai do Começar», da editora Relógio D’Água.
 
Vicente Sardinha
Vicente Sardinha, professor de Geometria Descritiva em Vila Viçosa, onde reside, desenhador, fotógrafo, urban sketcher desde 2009, banda desenhista, pai de 2, editou o livro de desenhos «Sardinha sem lata» em 2019, participou em diversos livros coletivos de Urban Sketching, participou em exposições coletivas, deu palestras e lecionou workshops sobre o ato de desenhar em locais como Elvas, Lisboa, Évora, Manchester, Sevilha, Santiago de Compostela ou Torres Vedras, tem duas novelas gráficas prontas a sair, tem milhares de desenhos na gaveta, desenha todos os dias.